“PARATY & ILHA GRANDE - Cultura e Biodiversidade”

Publicação é a primeira depois que a região se tornou Patrimônio Mundial e vai contar com três lançamentos: dia 31/5 em Paraty, dia 1/6 em Angra e dia 2/6 no Rio de Janeiro. Paraty e Ilha Grande sempre estiveram ligadas, desde o início dos seus povoamentos e foram marcadas pela coexistência orgânica entre cultura e natureza. São tão unidas que, durante a campanha para transformar a região em Patrimônio Mundial, o próprio Centro do Patrimônio Mundial da Unesco decidiu que era importante integrar a Ilha Grande, mesmo ela fazendo parte do município vizinho, Angra dos Reis. Um pouco da história destes dois paraísos está reunida no livro “Paraty & Ilha Grande – cultura e biodiversidade”, da Quereres Edições, com edição bilíngue.

O lançamento vai contar com três dias de autógrafos, que começa em Paraty, no dia 31 de maio, sexta-feira, a partir das 19h na Livraria das Marés. No dia seguinte, 1º de junho, é a vez de Angra dos Reis, onde o evento acontece na Casa de Cultura Poeta Brasil dos Reis, às 16h. E no dia 2 de junho, domingo, é a vez do Rio de Janeiro, a partir das 17h, na Blooks Livraria.

A obra começou a ser produzida durante a pandemia, depois de Paraty e Ilha Grande terem sido reconhecidas Patrimônio Mundial, em 2019. Escrito pelos arquitetos Andrey Schlee, seu filho, Andrey de Aspiazu e pela jornalista Maura Campanili, com organização de Luiz Prado. O projeto tem o patrocínio da Enel Distribuição Rio, Governo do Estado do Rio de Janeiro e Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa, através da Lei Estadual de Incentivo à Cultura.

O título do livro faz referência aos fatores que ajudaram a região a ser reconhecida como Patrimônio Mundial, por conta do exemplo de interação humana com o meio ambiente. Trata-se do primeiro bem brasileiro inscrito na categoria de sítio misto, ou seja, de uma cultura territorial que vai do Rio de Janeiro ao norte de São Paulo, abrangendo áreas e ativos que integram o patrimônio natural e cultural da região. Ao todo, o território abrange quase 149 mil hectares, e o centro histórico se cerca de quatro áreas de conservação ambiental: o Parque Nacional da Serra da Bocaina, o Parque Estadual da Ilha Grande, a Reserva Biológica Estadual da Praia do Sul e a Área de Proteção Ambiental de Cairuçu. Sua área de entorno, com mais de 407 mil hectares, possui 187 ilhas, grande parte coberta de vegetação primária, onde também salta aos olhos rica diversidade marinha.

O livro tem como diferencial a participação de 19 fotógrafos, todos moradores da região, que deram ao projeto sua visão local. São eles: Angelita P. Rodrigues, Ary Amarante, Augusto Froelich, Bruno Leão, Eliana Gomes Soares, Enrico Marrone, Guido Nietmann, Roberta Pisco, Guilherme Lessa, Gustavo Pedro, Herbert Serafim de Freitas, João Marcos Rosa, José Milton Serafim, Joseph Arena, Marcus Prado, Mariana Vergara, Miguel Ângelo, Ricardo Gaspar e Oscar Liberal. O resultado é um passeio por praias paradisíacas, detalhes arquitetônicos e uma grande exibição de fauna e flora, além das festas tradicionais da região e a cultura dos seus povos.

Ao longo de suas 260 páginas, “Paraty & Ilha Grande – cultura e biodiversidade” apresenta mais de 300 fotos, que se dividem em 10 capítulos, com destaque para temas como Tesouros da Biodiversidade, Patrimônio Natural e Cultural Inestimável, Áreas de Conservação Ambiental e Arquitetura Colonial. Em "Fases, períodos e momentos", os autores mostram a ocupação da região e a importância do Porto de Paraty no ciclo do ouro. Uma das curiosidades da obra são as pinturas que o artista francês Jean-Baptiste Debret fez da região durante sua única passagem pelo Rio de Janeiro, em 1827.

- Nossa proposta sempre foi contar a história de Paraty sem o ranço do historiador, falar da

arquitetura da cidade, sem a pegada do arquiteto. Não ficamos restritos apenas às belezas naturais,

mas também mostramos as comunidades que habitam ali e que fazem Paraty e Ilha Grande serem o

que são. - afirma Andrey.

O livro também reserva espaço para falar das comunidades tradicionais e a transformação que a região sofreu através dos tempos. A Região da Costa Verde fluminense abriga atualmente duas terras indígenas das etnias guarani e pataxó, dois territórios quilombolas e 33 comunidades caiçaras, além de inúmeras comunidades rurais. Apesar de suas características singulares, todas têm em comum uma forte relação com a natureza, vivendo da pesca artesanal, do manejo sustentável das espécies e da agricultura familiar.

O projeto tem como complemento ações educativas, como palestras e um manual destinado a professores, para ser trabalhado em sala de aula. O objetivo é, com isso, ampliar o entendimento sobre a preservação e a sustentabilidade do território e sua importância para o desenvolvimento da região. Também será lançado um jogo para estudantes, inspirado no conteúdo do livro. "O livro é uma celebração a este lugar, que é patrimônio cultural do mundo e a editora mais uma vez cumpre a sua missão de produzir conteúdos que promovam a diversidade da cultura brasileira", conclui Luiz Prado.

Sobre os autores:

Andrey Schlee - Arquiteto e urbanista, atua principalmente com a preservação do patrimônio

cultural. Publicou diversos livros e artigos sobre arquitetura e urbanismo. Atualmente é diretor do

Departamento de Patrimônio Material e Fiscalização do IPHAN.

Maura Campanili - Jornalista e geógrafa, trabalhou em ONGs como a SOS Mata Atlântica, Instituto

Socioambiental e Rede de ONGs da Mata Atlântica. É autora do blog 'Paulistanasp'. Desde 2004,

está à frente do Nuca - Núcleo de Conteúdos Ambientais.

Sobre a Quereres - A editora tem como missão apresentar ao público a riqueza da cultura brasileira

através de projetos ligados à produção de conteúdo sobre o Patrimônio Cultural Brasileiro. Por meio

do selo infantojuvenil “Nosso Patrimônio Cultural” já foram lançados títulos como “Manifestações

Culturais do Brasil” e “Museu Nacional – casa de muitas histórias”.

SERVIÇO

PARATY & ILHA GRANDE - Cultura e Biodiversidade

Autores: Andrey Rosenthal Schlee, Andrey de Aspiazu Schlee e Maura Campalini

Organização: Luiz Prado

Quereres Edições | Edição bilíngue (português / inglês)

284 páginas | Tiragem: 2.000 unidades | Preço: R$ 150,00

Venda: https://www.editoraquereres.com/paraty-e-ilha-grande-home

Lançamentos:

Dia 31/5 – Paraty

19h - Livraria das Maré – Rua Tenente Francisco Antônio, 52 - Centro

Histórico

Dia 01/6 - Angra dos Reis

16h - Casa de Cultura Poeta Brasil dos Reis - Rua do Comércio 172 –

Centro

Dia 2/6 - Rio de Janeiro

17h – Blooks Livraria - Espaço Itaú de cinema – Praia de Botafogo 316 –

Botafogo

Assessoria de Imprensa
Armazém Comunicação
Christina Martins | 21.98128-610

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3º Encontro de Editores, Livreiros, Distribuidores e Gráficos - Entre dias 5 e 7 de junho em Atibaia/SP

Com o objetivo de debater as mais recentes tendências e as novidades do mercado editorial, a Câmara Brasileira do Livro realizará de 5 a 7 de junho de 2024 o Encontro de Editores, Livreiros, Distribuidores e Gráficos, no Tauá Resort & Convention em Atibaia, São Paulo.

Entre os temas relevantes que serão abordados ao longo de toda a programação, o debate sobre o mundo digital tem espaço garantido. Na agenda, painéis sobre a Inteligência Artificial e seus impactos práticos no setor, boas práticas do e-commerce, parceria com influenciadores e até mesmo como criar um canal de Tiktok.

Este ano a programação se expande para abordar temas fundamentais e atuais que estão moldando o futuro do setor editorial, com destaque para a participação presencial de Videl Bar-Kar, vice-presidente de áudio da Bookwire, conhecido por sua visão inovadora no mundo dos audiolivros e do mercado editorial global. Ele discutirá os caminhos futuros e os desafios do setor. 

A programação terá ainda debates a partir dos dados da pesquisa Panorama do Consumo de Livros, explicações sobre as diferenças da Lei Cortez no Brasil e na Argentina, e como melhorar a experiência digital do leitor. Os valores dos ingressos variam de R$ 507,00 para associados e R$ 721,00 para não associados. Para mais informações e ingressos, clique aqui.

O evento também enfatiza o compromisso com ESG (Ambiental, Social e Governança). O Tauá Resort, sede do evento, é parte do Programa de Descarbonização do Grupo Tauá, tornando-se o primeiro grupo de hotéis e resorts Carbono Neutro do Brasil em 2023. Eles realizaram um inventário de emissões de CO2 em todas as unidades, compensando 100% das emissões dos escopos 1 e 2 com créditos de carbono da ONU. Outras empresas participantes, como a In Out Transportes, utilizam etanol em seus carros executivos para reduzir as emissões de carbono. Palestrantes do evento viajarão de diferentes regiões usando seus próprios carros ou o serviço de transfer disponibilizado.

Curadoria

Em mais uma edição, a curadoria do evento está sob responsabilidade de Cássia Carrenho, sócia-diretora da LabPub, escola 100% EAD voltada para o mercado editorial. Com vasta experiência no mercado, incluindo a criação da Casa Santa Rita da Cássia na Flip e a curadoria do espaço KDP Amazon na Bienal, Cássia é também produtora de eventos literários, como a FLIR, e mediadora nos maiores eventos literários no Brasil. 

Confira a programação completa do evento: 

Dia 05 de Junho 

Salão Brasil

05 de junho | 13h45

Abertura do evento

Sevani Matos - Presidente da Câmara Brasileira do Livro (CBL)

Salão Brasil

05 de junho |14h - Internacional

Entrevista com Videl Bar-Kar: Inovação, Audiolivros e o Mercado Editorial Global

Videl Bar-Kar - Vice-presidente de áudio da Bookwire

Mediação: Walter Porto - Editor de livros e colunista do Painel das Letras do jornal Folha de SP

Salão Brasil 

05 de junho |15h

Panorama do livro: as questões editoriais mais debatidas no mundo

Karine Pansa - Presidente da International Publishers Association (IPA)

Sevani Matos - Presidente da Câmara Brasileira do Livro (CBL)

Mediação: Maria Fernanda Rodrigues - Editora de Cultura do jornal O Estado de S. Paulo

Sala Skeelo

05 de junho | 15h

Financiamento coletivo: um modelo de negócio sustentável

Laura Brand - Sócia-fundadora e Gerente de Comunicação na Editora Moby Dick

Salão Brasil

05 de junho | 16h25

Indicadores fundamentais para a gestão financeira de sua empresa

André Castro - CoFundador e Reitor da Faculdade LabPub

Sala Skeelo 

05 de junho | 16h25 

Influenciadores: o que é fundamental para uma parceria de sucesso?

Tatiany Leite - Jornalista e criadora do “Vá ler um Livro”

Salão Brasil 

05 de junho | 17h25

Onde está a demanda? O que nos conta o perfil dos consumidores e dos não consumidores de livros

Ismael Borges - Gerente Territorial Bookscan Brasil NielsenIQ

Jacira dos Anjos Cunha - Analista Sênior da Nilesen BookData

Mariana Bueno - Coordenadora de Pesquisas Econômicas e Setoriais da Nielsen BookData

Salão Brasil

05 de junho | 18h25

Desafios do Setor do Livro

Ângelo Xavier - Presidente da Abrelivros

Dante Cid - Presidente do SNEL

Sevani Matos - Presidente da CBL

Mediação: Talita Facchini - Editora Assistente do PublishNews

Dia 06 de Junho

Salão Brasil 

06 de junho | 10h – Internacional

Lei Cortez: diferenças entre Brasil e Argentina

Guido Cervetti – Gerente Comercial da Big Sur

Mediação: Alexandre Martins Fontes – Presidente da ANL 

Salão Brasil 

06 de junho | 11h30 

Metadados: perguntas frequentes de livreiros e editores

Cristiane Martins – Gerente de Produto na MVB Brasil

Sala Skeelo

06 de junho | 11h30

Como criar um canal de tiktok adequado a sua editora

Patrick Torres - Criador de conteúdo digital literário

Salão Brasil

06 de junho | 12h30

Autores Independentes: um mercado de oportunidades para o setor editorial

Daniel Pinsky – Fundador da Editora Labrador e Diretor da CBL

Luciana Soares – Fundadora e CEO da Aziza Editora

Lucy Miguel – Líder de Kindle Direct Publishing (KDP) da Amazon Brazil

Mediação: Lilian Cardoso – Fundadora da LC Agência de Comunicação

Sala Skeelo

06 de junho | 12h30 

Como melhorar a experiência digital do seu leitor: o caminho do e-book da produção até o e-reader

Joana Conti -Head of Account Management na Bookwire Brasil Distribuidora

Salão Brasil

06 de junho | 15h

O dia a dia do e-commerce: as boas práticas para seu livro vender mais nas livrarias online

Cynthia Muller – Coordenadora Comercial na Editora Planeta e membro da Comissão de Inovação e Tecnologia

Sala Skeelo

06 de junho | 15h

Inteligência Artificial aplicada: otimizando processos editoriais

José Fernando Tavares- CEO da Booknando Livros e membro da Comissão de Inovação e Tecnologia

Salão Brasil

06 de junho | 16h

Distribuição: descentralização e oportunidades para o mercado editorial

Luciana Borges - Líder Comercial no Grupo Companhia das Letras

Rodrigo Belinski Borges - Gerente Comercial HarperCollins Brasil

Simei Junior - Head de PoD e membro da Comissão de Inovação e Tecnologia da CBL

Mediação: Claudia Machado - Gerente de Marketing na Catavento

Sala Skeelo

06 de junho | 16h

Relacionamento com os leitores: criando programas de incentivo a leitura

Clara Sampaio – Analista de Marketing do Skeelo

Salão Brasil

06 de junho | 17h20

Troca de Ideias: organização e debates em grupos

Salão Brasil

06 de junho | 18h25

Troca de Ideias: os principais pontos discutidos entre os participantes

Carolina Riedel - Diretora de marketing e vendas Grupo Editorial Pensamento

Gerson Ramos - Diretor Comercial da Editora Planeta do Brasil

Lizandra Magon - Presidenta da LIBRE e Diretora Editorial da Editora Jandaíra

Patrícia Mara Amorim - Presidente da Associação Brasileira de Difusão do Livro (ABDL)

Rute Pedri - Diretora de Varejo Grupo Livrarias Curitiba

Sevani Matos - Presidente da Câmara Brasileira do Livro (CBL)

Dia 07 de Junho

Salão Brasil

07 de junho | 09h40

Inteligência Artificial e seus impactos práticos no setor editorial: o que mudou no dia-a-dia do seu trabalho?

André Palme - Sócio e CMCO do Skeelo e Coordenador da Comissão de Inovação e Tecnologia da CBL

Camila Cabete - Head de Conteúdo e Sócia na Árvore e membro da Comissão de Inovação e Tecnologia da CBL

Ricardo Costa - CEO da MVB América Latina

Mediação: Fábio Uehara - Diretor editorial da Tocalivros e Agente Comercial da Tocacast

Salão Brasil

07 de junho | 10h35

Licitações e compras públicas: entendendo as oportunidades desse setor

Fernanda Emediato - Diretora da Troia Editora

Henrique Farinha - Diretor e Coordenador da Comissão de Vendas ao Governo da CBL

Natalia Vieira - Diretora Comercial da Radar de Licitações

Mediação: Fernanda Garcia - Diretora Executiva da CBL

Sala Skeelo

7 de junho | 10h35

Drupa 2024: as novidades e tecnologias apresentadas na maior feira da indústria gráfica

Diego Drumond – Faro Editorial e Drummond Livraria

Reginaldo Damasceno – Diretor da ABIGRAF e Diretor de Produção Gráfica da FTD Gráfica e Logística

Wellington Rehder – Diretor da ABIGRAF e CEO da Viena Gráfica e Editora

Mediação: João Scortecci - Presidente do Grupo Editorial Scortecci e Presidente da ABIGRAF 

 Salão Brasil

7 de junho | 11h35

ESG: práticas reais para o mercado editorial

Flávia Bravin - Sócia da Cogna Educação e Vice-presidente da Abrelivros

Gerson Ramos - Diretor Comercial da Editora Planeta do Brasil

Viviane Lima - Gerente Comercial da Suzano Papel e Celulose

Mediação: Vanessa Pinsky - Especialista em Sustentabilidade ESG

Salão Brasil

07 de junho | 12h35

Histórias que nos unem

Alice Betânia Miranda - Escritora e Finalista do Prêmio Kindle de Literatura

Pedro Rhuas - Escritor

Mediação: Sergio Alves - Livreiro na Todavia Editora

Para mais informações e ingressos: Link

Assessoria de Imprensa
Danthi Comunicação Integrada
Ana Paula Fonseca - (11) 98696-7212 ou anapaula@danthi.com.br
Andréia Lopes - (21) 97116-7438 ou andreia.lopes@danthi.com.br

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CAMPANHA SOS LIVROS PARA O RIO GRANDE DO SUL

ABIGRAF e Projeto Livros para Todos promovem campanha de arrecadação de livros para o Rio Grande do Sul. 

Em ação solidária com a população atingida pela tragédia ambiental no Rio Grande do Sul, a Abigraf – Associação Brasileira da Indústria Gráfica e o Portal Livros para Todos – endereço Web para estudo, pesquisa, divulgação e promoção do livro e do hábito da leitura – lançam campanha de arrecadação de livros para serem doados às bibliotecas públicas e comunitárias do estado gaúcho.  

Aceitam-se livros novos ou usados dos gêneros: poesia, conto, crônica, infantil, infantojuvenil, romance, ensaio, filosofia, autoajuda, científico, técnico e religioso.

Novamente, sentimo-nos na obrigação de encabeçar essa importante campanha, que visa a arrecadação de livros para a população do Rio Grande do Sul. Livros são ferramentas de cultura, educação e entretenimento. Queremos fazer nossa parte para ajudar diante desse cenário tão triste, em que muito foi perdido nas enchentes”, disse Julião Flaves Gaúna, Presidente da ABIGRAF Nacional. 

A situação no Rio Grande do Sul é crítica e necessita da colaboração de todos nós. Muitos acervos foram perdidos em editoras e bibliotecas. Além disso, esses livros serão de fundamental importância para as crianças que estão nos abrigos e não têm brinquedos ou materiais para entretenimento. Vamos todos fazer a nossa parte”, salienta João Scortecci, Presidente da ABIGRAF Regional São Paulo.

Colabore. Junte-se a nós!


POSTOS DE ARRECADAÇÃO EM SÃO PAULO

Abigraf – Rua do Paraíso, 529 - Paraíso, São Paulo - SP, 04103-000 

Telefone: (11) 3232-4500

Livros para Todos – Rua Dep. Lacerda Franco, 96, Pinheiros, são Paulo – SP 

Mais informações:

WhatsApp: (11) 91769-6969

https://www.livrosparatodos.com.br

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CAHIER DE POÉSIE 3 / CADERNO DE POESIA 3 / Poemas de Michel Thiollent

Michel Thiollent lança seu terceiro livro de poemas Cahier de poésie 3 / Caderno de poesia 3, pela Scortecci Editora. Em edição bilíngue Francês-Português, neste terceiro volume de uma série iniciada em 2014, o autor evoca situações, paisagens, sentimentos, angústias, juventude, velhice, esperanças de um viajante entre França e Brasil, ao longo de várias décadas.

Com esse novo Caderno, a refinada poesia de Michel Thiollent vem se somar às suas contribuições para as ciências sociais e humanas e também para a cultura brasileira e a literatura produzida deste e do outro lado do Atlântico.

Sobre o autor

Michel Thiollent, francês radicado no Brasil desde 1975, é professor universitário aposentado da Universidade Federal do Rio de Janeiro e, atualmente, professor visitante na Universidade Federal da Bahia.
É autor de vários livros e artigos em ciências sociais e humanas, organizador e tradutor de Poesia em territórios áridos. Poetas do Quercy. (Multifoco, 2011) e autor de Cahier de poésie (1966-1976) (Multifoco, 2014), Cahier de poésie 2 (Gramma, 2017), de artigos sobre Louis Pergaud, Charles ab der Halden, Antonin Artaud e do ensaio “Maio de 1968 em Paris. Testemunho de um estudante” (Cader¬nos da Cidade Futura, Florianópolis/SC, 1998).

SERVIÇO

Cahier de poésie 3 / Caderno de poesia 3
edição bilíngue Francês-Português – Michel Thiollent
Scortecci Editora
Poemas - Formato 14 x 21 cm - 1ª edição - 2024 – 116 páginas
ISBN: 978-85-366-6726-3
Preço R$ 40,00

Mais informações: 

Michel Thiollent: m.thiollent@gmail.com

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ABDR conquista importante precedente judicial

ABDR - 29.04.2024 - A Associação Brasileira de Direito Reprográficos (ABDR) conseguiu em março deste ano interromper a pirataria de livros mesmo no caso em que o site onde se fazia a venda de livros estivesse hospedado no exterior. Recentemente a ABDR ajuizou uma ação judicial contra um site chamado Livros Digitais, que reproduzia centenas de livros e os vendia on-line. A ABDR identificou que  o site, fora da jurisdição brasileira, usava a ferramenta de pagamentos WIX.

Desta forma a ABDR entrou com a ação e processou a WIX para suspender os anúncios de venda dos livros piratas, não reproduzir as obras das editoras associadas e pagar uma indenização por violação de direitos autorais. A ação foi julgada procedente em 1ª instância. Nessa sentença, a juíza citou decisões judiciais do Tribunal de Justiça de SP e de outros processos da própria ABDR.

Com efeito, ao permitir, disponibilizar e divulgar o procedimento para efetivação dos downloads gratuitos de obras de terceiros, bem como a venda, o corréu violou os direitos dos titulares das obras, como acima pontuado, incidindo nas penalidades dispostas nos artigos 102 e 103 da Lei 9610/98”, escreveu a juíza Camila Rodrigues Borges de Azevedo, da 19ª Vara Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, na decisão de mérito.

ABDR


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Bienal do Livro Rio acontecerá em nova data: junho de 2025

Depois de uma histórica edição de 40 anos, com recordes de vendas de livros e mais de 600 mil pessoas no ano passado, a Bienal do Livro Rio - maior festival de cultura, literatura e entretenimento do país - anuncia suas datas para 2025.

No ano que vem, o evento ocorrerá entre os dias 13 e 22 de junho de 2025 e será a principal atração do calendário do Rio Capital Mundial do Livro, título formalizado à cidade do Rio de Janeiro pela UNESCO e pelo Comitê Consultivo da Capital Mundial do Livro.

Esta é a primeira vez que uma cidade de língua portuguesa é nomeada Capital Mundial do Livro. Um dos principais diferenciais do Rio de Janeiro para esta conquista é a realização da Bienal do Livro Rio, que foi declarada pela Prefeitura do Rio Patrimônio Cultural de Natureza Imaterial da cidade.

Presente na memória afetiva de milhões de pessoas, a Bienal do Livro Rio promoveu, em 2023, experiências que foram além dos livros, em palcos inéditos e apostando na interação com o público, trazendo relevantes discussões contemporâneas que acompanham as mudanças do mundo e novas abordagens para criar mais conexões com os visitantes. Houve também sessões pensadas para explorar a transversalidade dos livros, trazendo narrativas que extrapolam para filmes, séries, músicas e peças de teatro.

Realizado pela GL events Exhibitions e o Sindicato Nacional dos Editores de Livros (SNEL), o festival recebeu mais de 300 autores e personalidades em mais de 200 horas de programação para um público de todas as idades, unindo pessoas apaixonadas por contar e ouvir histórias.

Com o apoio de secretarias municipais e estadual de Educação, a Bienal recebeu ainda mais de 120 mil alunos da rede pública, além de professores. Para muitos estudantes, a Bienal do Livro Rio marca o primeiro contato com o universo literário. O projeto de visitação escolar, que recebeu alunos do Rio, Queimados (na Baixada Fluminense) e de Angra dos Reis (no Litoral Sul Fluminense), teve investimento de R$ 13,5 milhões para a aquisição de livros. Profissionais da rede de Educação do município do Rio também receberam vouchers para compra de exemplares, o que contribuiu para o recorde histórico de vendas das editoras.

O título de Capital Mundial do Livro valerá de 23 de abril de 2025 a 23 de abril de 2026 - não por acaso esta é data em que se comemora o Dia Mundial do Livro.  Para ser coroado, o Rio de Janeiro teve que apresentar projetos via sua secretaria municipal de Cultura em que comprovava a importância do seu patrimônio literário e apresentar uma visão claramente definida com um plano de ação para promover suas iniciativas literárias, a sustentabilidade do mercado editorial e o estímulo à leitura entre os jovens, aproveitando as novas tecnologias e o ambiente digital.

A Bienal do Livro Rio está constantemente atenta às transformações culturais e aos novos formatos da expressão literária. Sempre partimos do livro como o protagonista e fio condutor dessa relação com o leitor. Entendemos também que desempenhamos um papel fundamental como catalizadores da potência que é o universo literário. Isso, claro, foi um dos principais argumentos para que o município pudesse conquistar esse título inédito", afirma Dante Cid, presidente do Sindicato Nacional dos Editores de Livros (SNEL). "No próximo ano, teremos um festival ainda mais especial, em meio a tantas comemorações, aproveitando o feriado de Corpus Christi para receber visitantes de fora do Rio".

Mais informações:

https://www.snel.org.br





 


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"UM PORTO PARA O MAR" - de Daniela Chindler, Flavia Rocha, Gil Cardoso e Mariana Rigoli - conta a história do Porto do Rio de Janeiro através dos tempos

A Editora SAPOTI lança no dia 29 de abril de 2024, segunda-feira, o livro "UM PORTO PARA O MAR", obra escrita por Daniela Chindler, Flavia Rocha, Gil Cardoso e Mariana Rigoli.

Não faltam livros para contar a história do Rio de Janeiro, mas "Um Porto para o Mar" (Editora Sapoti), chega para relatar a importância dos diversos portos, ancoradouros e trapiches da Baía de Guanabara nos acontecimentos históricos da cidade e do próprio país. 

O lançamento do livro será dia 29 de abril de 2024, segunda-feira, a partir das 19h, na Livraria Janela do Jardim Botânico, e contará com um bate-papo entre a curadora do projeto, Daniela Chindler, a museóloga Mariana Rigoli e a historiadora Luciene Carris. 

Escrito por Daniela Chindler junto com Flavia Rocha Gil Cardoso e Mariana Rigoli e revisão histórica de Rodrigo Lauriano, "Um Porto para o Mar", promove uma viagem no tempo para conhecer a história do Rio de Janeiro através da sua região portuária. 

No século XXI temos a oportunidade de voltar ao passado para recontar e conhecer personagens que formaram a cidade do Rio de Janeiro, como Tia Ciata, Augusto Malta, João do Rio, André Rebouças e outros.", conta Daniela, idealizadora do projeto. 

A obra é pontuada pelas ilustrações de Camilo Martins. Ele se inspirou em antigos mapas e nas linhas dos primeiros cartógrafos nos continentes americanos. A partir daí foi modernizando os traços conforme o livro evoluía. "Assim como a relação do homem com o mar, as ilustrações são repletas de colagens, texturas e maresia", afirma Camilo, que tem um trabalho de pesquisa sobre religiões de matrizes africanas. 

Dividido por séculos, o livro leva os leitores, ao longo de suas 104 páginas, a um passeio através do tempo e dos territórios históricos da região portuária e do centro do Rio. Aqui viveram os povos Tamoio, Tupiniquim e Temiminó, num espaço por onde se fundou uma cidade colonial, cenário de violências e horrores da escravidão. Também foi o lugar onde nasceu o samba, que recebeu imigrantes e proveu trabalho e lazer para milhares de pessoas de muitas gerações. 

Ao longo dos capítulos, a obra mostra o aparecimento do carnaval - na época conhecido como entrudo -, a transferência da “cabeça do Estado do Brasil” da Bahia de Todos os Santos para o Rio de Janeiro; o crescimento do porto da Baía de Guanabara, a inauguração do cais do Valongo, em 1774, a chegada da Família Real e as mudanças na cidade, promovidas pelo Prefeito Francisco Pereira Passos, incluindo a inauguração oficial do Porto do Rio de Janeiro, em 20 de julho de 1910. 

 "Um Porto para o Mar" encerra sua viagem em 2024, mostrando uma nova transformação na cidade. Se no século XX a região do centro deu as costas para o horizonte marítimo, o século XXI vai reunir outra vez a cidade e o mar. O cais do Valongo torna-se um sítio arqueológico importante para retratar os hábitos da humanidade na época em que esteve aberto. O viaduto da Perimetral é demolido e se torna um marco para a reurbanização da área: um reencontro com a zona portuária, a Baía de Guanabara e a história. 

O livro aborda, de forma lúdica porém informativa, as transformações da cidade ao longo da sua existência", conclui Luciene Carris. 

O projeto é realizado por meio da Lei Municipal de Incentivo à Cultura da cidade do Rio de Janeiro (Lei do ISS) patrocinado pela Praticagem do Estado do Rio de Janeiro e produzido pela MaisArte Marketing Cultural. 

Sobre a Sapoti

A Sapoti Projetos Culturais é uma produtora de conteúdo na área de educação não-formal, que acredita que o conhecimento pode ser construído de forma criativa. Livros, espetáculos, exposições, ações educativas em museus e animação são alguns dos formatos que a empresa escolheu para contar histórias. 

À frente da Sapoti está a produtora Daniela Chindler, com mais de 35 anos de experiência na área cultural e autora de dezenas de livros.  No ano passado ela lançou os títulos “Cientistas Brasileiros”. Seu livro "Bibliotecas do mundo" recebeu, da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil (FNLIJ), o Prêmio Malba Tahan de Melhor Livro Informativo 2012 e o selo “Altamente recomendável para crianças”. É autora das visitas teatralizadas da Academia Brasileira de Letras, elaboradas para o centenário ABL, que ficaram 15 anos em cartaz e outros projetos que contam a história de igrejas, prédios centenários e bibliotecas da cidade do Rio de Janeiro. 

Serviço:

Um Porto para o Mar

Curadoria: Autores: Daniela Chindler, Flavia Rocha, Gil Cardoso e Mariana Rigoli
Ilustrações: Camilo Martins
Editora Sapoti
104 páginas
Preço: R$ 35,00

Lançamento:

Dia 29 de abril de 2024, segunda-feira
A partir das 19h 
Livraria Janela Jardim Botânico
Rua Maria Angélica, 171
Rio de Janeiro/RJ. 

Assessora de Imprensa  
Armazém Comunicação
Christina Martins 21.98128-6104
Andrea Tenório 21.99985-0120

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CBL abre inscrições para o 66º Prêmio Jabuti, o mais importante reconhecimento ao livro brasileiro

As inscrições estão abertas de 25 de abril a 13 de junho de 2024. Edição de 2024 contará com quatro novas categorias: Escritor Estreante - Poesia; Saúde e Bem-estar; Educação; e Negócios. A Câmara Brasileira do Livro (CBL) iniciou a 66ª edição do Prêmio Jabuti, patrimônio cultural do país, responsável por reconhecer e divulgar a potência da produção nacional, com a valorização de cada um dos elos que formam o setor do livro, dialogando com os diversos públicos leitores e, junto com eles, assimilando as mudanças da sociedade.  

Além da escolha do Livro do Ano, a premiação conta com 22 categorias, uma a mais do que no ano passado, divididas em quatro eixos: Literatura, Não Ficção, Produção Editorial e Inovação. Todas as categorias podem ser conferidas no site Link Uma das novidades deste ano, no eixo Inovação, é a categoria Escritor Estreante - Poesia, que será voltada ao escritor ou escritora que tenha publicado seu primeiro livro de poesias em língua portuguesa no Brasil, no período entre 1º de janeiro a 31 de dezembro de 2023. 

Outras três novas categorias estreiam no Eixo Não-Ficção: Saúde e Bem-estar, Educação e Negócios. No primeiro caso, poderão ser inscritas obras que tratam de temas relacionados à promoção e manutenção da saúde física ou mental. No caso da categoria Educação, poderão ser inscritas obras que abordam temas relacionados ao ensino, aprendizado, pedagogia, psicologia educacional e outras áreas afins. São livros destinados a educadores, estudantes, pais e qualquer pessoa interessada no campo da educação. E, por fim, na categoria Negócios, poderão concorrer obras escritas com o propósito de fornecer conhecimento, orientações e dicas relacionadas a diversos aspectos do mundo dos negócios. Podem incluir temas como gestão, liderança, empreendedorismo, estratégia empresarial, finanças, marketing, inovação, desenvolvimento pessoal e carreira, entre outros.

Elas substituem as categorias Ciências, Ciências Humanas e Ciências Sociais, que ficarão contempladas no Prêmio Jabuti Acadêmico, criado este ano.

Para Hubert Alquéres, curador da premiação, as novas categorias no eixo Não-Ficção pretendem ampliar a visibilidade do trabalho de autores ligados a temas atuais. “É o momento de premiar escritores e escritoras que tenham se destacado em áreas voltadas ao bem-estar individual e coletivo, seja do ponto de vista físico, mental ou espiritual e também uma oportunidade para reconhecer trabalhos que procuram refletir, difundir e valorizar o empreendedorismo e a educação. Com a nova categoria de Escritor Estreante - Poesia, queremos incentivar a produção nesse segmento, permitindo que surjam novos talentos”, diz. 

O vencedor da categoria Livro do Ano, que além de ser contemplado com a estatueta dourada, receberá o valor de R$ 70 mil e, uma viagem para a próxima Feira do Livro de Frankfurt, com uma agenda especial elaborada pela CBL para reuniões com editores, agentes literários e outros escritores do mundo todo. As demais premiações são de R$ 5 mil para o autor em cada categoria. 

Sevani Matos, presidente da CBL, diz que as novidades da premiação trazidas a cada ano visam a consolidar o Jabuti como referência na premiação a obras literárias no país: “Nos últimos anos, tivemos um expressivo número de inscrições, o que é um indicativo do reconhecimento da sociedade à importância do Jabuti e da produção literária brasileira”, afirma. 

Curador: Hubert Alquéres 

Atuante nas áreas de cultura e educação há mais de 40 anos, Hubert Alquéres assume a curadoria pelo segundo ano consecutivo. Tem uma história antiga com o mais importante prêmio do livro brasileiro: durante seis anos, coordenou a Comissão do Prêmio Jabuti na CBL. Também foi presidente da Imprensa Oficial de São Paulo, de 2003 a 2011. Em seu trabalho como editor, recebeu 27 vezes o Prêmio Jabuti com autores renomados como Ferreira Gullar e Antonio Candido. 

Inscrições

As inscrições devem ser realizadas por meio do site www܂premiojabuti܂com܂br até 13 de junho de 2024. Pelo terceiro ano, haverá preços especiais para todas as inscrições realizadas nos primeiros 30 dias. A promoção é válida para todos os participantes: Associados CBL, Autores Independentes, Associados a Entidades Congêneres e Não Associados da CBL em todos os tipos de inscrição: Obra individual ou Coleção. Os valores e mais informações estão disponíveis no regulamento do prêmio, no site Link .

Premiação

Os vencedores de cada uma das categorias receberão a estatueta e o prêmio de R$ 5 mil (exceto Livro Brasileiro Publicado no Exterior). O ganhador da categoria Livro do Ano terá, além da estatueta, o valor de R$70 mil e uma viagem para a Feira do Livro de Frankfurt. Serão oferecidos: passagem aérea, hospedagem, alimentação e uma agenda elaborada pela CBL para reuniões com editores, agentes literários e outros escritores do mundo todo.

Na categoria Livro Brasileiro Publicado no Exterior, a editora brasileira vencedora, caso já seja filiada ao Projeto Brazilian Publishers, será contemplada com uma Bolsa de Apoio à Tradução, no valor de R$5 mil, oferecida pela CBL. Este montante deverá ser utilizado para traduzir uma nova obra de seu catálogo em língua portuguesa para qualquer outro idioma. Caso ainda não faça parte do BP, a editora será contemplada com um ano de participação integral no projeto que promove a literatura brasileira no mercado internacional. Conheça todas as iniciativas do Brazilian Publishers no site www܂brazilianpublishers܂com܂br.  

Consulta pública de jurados

Os interessados em compor o júri do Prêmio Jabuti, ou em indicar nomes, deverão preencher o formulário disponível no site Link de 25 de abril a 24 de maio de 2024. A seleção será realizada pela Curadoria, que também consultará personalidades e profissionais de todo o País para complementar o júri.

Etapas e cerimônia final

As informações sobre os semifinalistas e finalistas, Personalidade Literária, além da data e o local de realização da cerimônia de entrega da premiação serão divulgadas durante o ano. As definições serão noticiadas no site, nas redes sociais do Prêmio Jabuti e da CBL, e também por comunicados à imprensa. 

Acesse o site Link para ler o regulamento completo e conferir todos os detalhes da 66ª edição.


Para mais informações:

Assessoria de imprensa
Danthi Comunicação Integrada
Andréia Lopes – (21) 97116-7438 andreia܂lopes@danthi܂com܂br
Ana Paula Fonseca – (11) 98696-7212 anapaula@danthi܂com܂br
Cristina Alves -- (21) 98160-0311 cristina@danthi܂com܂br

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Brasil é País Convidado de Honra na 36ª Edição da Feira Internacional do Livro de Bogotá



O Brasil é o País Convidado de Honra da 36ª edição da Feira Internacional do Livro de Bogotá (FILBo), ocorrendo entre 17 de abril e 2 de maio de 2024. Com um Pavilhão dedicado de 3.600m², o espaço foi desenvolvido pelas agências Farm House of Creativity e Prado. O Presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, ao lado do presidente da Colômbia, Gustavo Petro, inaugurarão oficialmente o Pavilhão, marcando o início das festividades e do intercâmbio cultural entre os dois países. A iniciativa está sendo realizada pelo Instituto Guimarães Rosa, integrante do Ministério das Relações Exteriores do Brasil, em coordenação com o Ministério da Cultura, e contra com os patrocínios de Banco do Brasil, Petrobras, Correios, Caixa, co-patrocínio do BNDES, apoios da Apex Brasil e Câmara Brasileira do Livro (CBL). 

As participações dos presidentes e a presença de diversos ministros brasileiros reforçam a importância deste evento para as relações culturais e comerciais entre o Brasil e a Colômbia. O Pavilhão Brasileiro na FILBo oferece uma imersão nos diversos biomas do Brasil e celebra sua rica diversidade cultural, com especial destaque para a Amazônia, que também é parte do território colombiano. O espaço contará com exposições variadas, homenagens a escritores contemporâneos brasileiros, exibições de conteúdo audiovisual e uma série de oficinas. 

De acordo com o Ministro Marco Antonio Nakata, diretor do Instituto Guimarães Rosa do Ministério das Relações Exteriores, “é uma grande oportunidade para o Brasil ser novamente convidado de honra da FILBo, uma vez que esse reiterado reconhecimento destaca a relevância da literatura brasileira no contexto sul-americano. Essa homenagem, que acontece um mês depois de o Brasil ser convidado de honra da Feira Internacional do Livro de Havana e três meses antes de o Brasil ser o país homenageado na Feira Internacional do Livro de La Paz, expressa o crescente interesse e reconhecimento internacional pela riqueza e pela diversidade da cultura e literatura brasileiras”

Ainda segundo Nakata: “As sucessivas homenagens em Feiras Literárias refletem uma estratégia da diplomacia cultural do Brasil de buscar fortalecer laços culturais e políticos com outras nações, especialmente na América Latina”.

A presença do Brasil como País Convidado de Honra busca apresentar a diversidade de gêneros, regiões do país, etnias e raças que moldam a riqueza da literatura brasileira contemporânea. Ampliando a visibilidade sobretudo de autores negros, indígenas, mulheres no contexto latino-americano. A FILBo serve como uma plataforma para o Brasil fortalecer laços culturais e comerciais com a América Latina, fomentando o intercâmbio e a cooperação entre os agentes dos setores editorial e literário da região. A expectativa é que o Pavilhão Brasileiro, um dos mais visitados da feira, atraia cerca de 50.000 pessoas por dia, contribuindo significativamente para o total de mais de 600.000 visitantes esperados durante o evento.

Participação de autores e programação literária espelham a diversidade do Brasil

A delegação brasileira inclui aproximadamente 25 autores representando uma variedade de gêneros, incluindo romances, não-ficção, quadrinhos e literatura infanto-juvenil. Entre os destaques estão Ailton Krenak, Luciany Aparecida, Marcello Quintanilha, Eliane Potiguara, Bernardo Carvalho, Daiara Tukano e Jefferson Costa. Os autores participarão ativamente de debates e sessões culturais que exploram a relevância da literatura brasileira no cenário internacional, com ênfase especial em sua interação com a temática da feira deste ano: "Leia a Natureza". As informações completas, contemplando todos os escritores participantes e programação do Pavilhão Brasileiro, estão disponíveis no site da FILBo. 

O Pavilhão Brasileiro na 36ª edição da Feira Internacional do Livro de Bogotá é uma verdadeira celebração dos diversos e ricos biomas do Brasil. O design do espaço foi cuidadosamente planejado para refletir a complexidade e a beleza de cada bioma brasileiro, utilizando materiais sustentáveis e técnicas de design inovadoras. 

Na entrada principal, a área dedicada à Amazônia é o centro do Pavilhão, destacando a importância deste vasto bioma que o Brasil compartilha com a Colômbia. Esta seção utiliza projeções audiovisuais para recriar a densidade e a biodiversidade da floresta, completas com sons ambiente reais. Uma instalação de realidade aumentada permite aos visitantes interagir com a fauna e a flora locais, proporcionando uma experiência rica e educativa. 

O Cerrado é representado através de elementos visuais e texturais que simulam suas vastas savanas e chapadas. Exposições fotográficas e painéis informativos nesta área destacam a flora e fauna únicas do bioma, além de discutir questões de conservação pertinentes. Já para o Pantanal, o espaço apresenta uma área que se concentra tanto no ecossistema aquático quanto no terrestre, com grandes telas que exibem a vida selvagem e as paisagens inundadas característica deste bioma. Uma maquete interativa demonstra como a água regula a vida no Pantanal ao longo das estações, oferecendo insights sobre este ecossistema único. 

A Mata Atlântica é densamente decorada com réplicas de árvores e plantas típicas, onde os visitantes podem aprender sobre a biodiversidade e os desafios de conservação deste bioma. Oficinas educativas sobre a utilização sustentável dos recursos da Mata Atlântica são oferecidas para engajar os visitantes de maneira prática e informativa. Enquanto o Pampa é retratado com um layout que imita os campos abertos do sul do Brasil, incluindo instalações artísticas que representam a vida rural e a cultura gaúcha, complementadas por apresentações ao vivo de música tradicional e dança. 

Finalmente, a Caatinga, o único bioma exclusivamente brasileiro, é representada em uma área que utiliza cores terrosas e vegetação resistente para ilustrar a adaptabilidade da vida em condições áridas. Esta seção destaca as estratégias de sobrevivência das espécies que habitam este ambiente severo, proporcionando uma compreensão aprofundada das adaptações necessárias para a vida na Caatinga. 

O Pavilhão também conta com exposições de arte, com obras de artistas brasileiros que utilizam materiais naturais e técnicas que refletem a consciência ambiental. Além disso, há uma programação de palestras e debates que reúnem autores, cientistas e ambientalistas para discutir a intersecção entre cultura, literatura e preservação ambiental, oficinas de histórias em quadrinhos complementadas por uma variedade de outras oficinas culturais que vão desde literatura até samba e capoeira, proporcionando uma rica experiência cultural brasileira. 

A presença do Brasil como país convidado de honra reflete, portanto, seu compromisso com a promoção da literatura e cultura brasileira no exterior. A participação não apenas eleva o perfil internacional dos autores brasileiros mas também reforça a percepção do Brasil como um centro vibrante de criatividade e diversidade cultural. 

O tema do evento, "Leia a Natureza", é incorporado na presença brasileira através de painéis e debates focados na conscientização ambiental e na importância da cultura na promoção da sustentabilidade. Além disso, a feira é uma oportunidade para discutir a importância da literatura e da cultura brasileiras na promoção da consciência ambiental e social no sul global. 

As informações completas e programação do Pavilhão Brasileiro estão disponíveis no site da FILBo

Assessoria de comunicação:

Lupa Comunicação
+ 55 (21) 2221-0132

Pedro Franco - gerente de comunicação institucional
pedro@lupa܂inf܂br 

Luisi Valadão - CEO
luisi@lupa܂inf܂br

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Livro “O JULGAMENTO DAS MÃES: maternidade e terror” / Carmem Teresa Elias

" Há sentimentos que filhos jamais alcançam.” ( página 142).

Se estiver sem tempo, nem comece a ler porque você não vai conseguir parar e, para continuar a leitura, tem que tomar fôlego.  Você já ouviu falar que em algum lugar do mundo,  meninas tem suas genitálias cortadas e costuradas? 

E que em outro lugar do mundo, mesmo sem esse procedimento, muitas são condenadas a não sentir prazer? A escritora tem conhecimento profundo de vários mundos femininos e ao contrário desses procedimentos físicos ou psicológicos, ao escrever, ela tenta uma dose de anestesia. Mas,  acredite, ainda assim,  dói.   Não é a falta de anestesia ou assepsia que marcam essas meninas preparadas para serem mulheres, é a violação sem cura.

Neste livro, somente Hortência e sua filha Mea se divertem, por um período, em férias num cruzeiro. De resto, pode preparar uma caixa de lenço para chorar. Final bem criativo, surpreendente e com direito a lavar a alma.  Ah! Escritora! Muito obrigada por isso!  

Também não é assim, penso que eu sou uma chorona. Mas advirto que, mãe vai se derreter e qualquer outro leitor, não vai se atrever a fazer julgamento. É uma história profunda, revoltante e necessária para reflexão sobre a condição feminina num mundo comandado pelos homens. Conclusão,  tudo o que nós mulheres queremos é dignidade.

Por meio de uma ficção, envolvendo duas mães e duas filhas, a autora permite ao leitor, adentrar a intransponível alma feminina em dois mundos distintos, de maneira que sem sair do lugar, percebemos o que sempre soubemos existir, quer seja distante, perto, mais perto ainda, ou dentro de nós mesmas e não nos demos conta da triste condição feminina. Não tem descrições físicas detalhadas e tampouco dos lugares que servem de palco para tanta violência, porque segundo a autora, “essa história pode ter qualquer rosto em qualquer sociedade” (página 156). É complicado ler ficção sabendo que é tudo verdade.

A narradora, fofa demais, lembra a morte que narra o livro “A menina que roubava livros” de Markus Zusak. Ela está em todas, mas não pode interferir em nada, apenas acompanha lamentando ou vibrando com as personagens. A danada encontra um intervalo na narrativa e se rebela dizendo: “em nome das narradoras, reivindico um papel mais importante nos romances” (página 156), e ganhou. É simpática, conversa com o leitor, explica o porquê disso e daquilo e pareceu-me ter alto conhecimento obstétrico, político, filosófico, psicológico e poético. Aprendi muitas coisas e me encantei com a escrita da autora  e toda a arte intercalando os capítulos. Aquele quadro da página136, intitulado "liberdade" da Márcia Loretti, para mim, representou o livro todo. A escritora pinta também! Dentre algumas observações, adorei a definição de ser água (página 48) e as comparações da maternidade com a árvore paineira (76).

Comecei curiosa e terminei impressionada!

Homens, leiam também!

Clarice Soares Barreto
Laranjal Paulista, 13 de Abril de 2024.


SERVIÇO

O JULGAMENTO DAS MÃES: MATERNIDADE E TERROR
Carmem Teresa Elias
ISBN 978-85-366-6545-0
Scortecci Editora - Romance
Formato 14 x 21 cm - 1ª edição - 2023 - 240 páginas
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#CirculeUmLivro cresce e chega à terceira edição em seis capitais

Projeto da Ibá e Abigraf incentiva a leitura e a economia circular a partir da troca gratuita de livros em áreas de grande circulação. A Campanha #CirculeUmLivro chega maior à sua terceira edição em 2024, com o objetivo de alcançar milhares de pessoas em seis estados brasileiros. Realizada conjuntamente pela Ibá (Indústria Brasileira de Árvores), entidade que representa o setor de árvores cultivadas para fins industriais no país, e pela Abigraf (Associação Brasileira da Indústria Gráfica), entidade que representa a indústria brasileira de impressão, a ação convida a população a trocar livros já lidos por outros disponíveis em pontos de grande circulação das cidades.

Este ano, a campanha acontecerá entre os dias 22 e 28 de abril. Nesta edição, para além de São Paulo, haverá pontos de troca de livros no Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Curitiba e Brasília — a expansão acontece graças ao apoio das entidades regionais de representação do setor. Alguns endereços ainda contarão com atividades culturais gratuitas para todas as idades. A ação reflete a importância da leitura e da sustentabilidade do papel, produzido a partir de árvores plantadas, colhidas e replantadas para este fim, comumente em áreas antes degradadas.

Na largada da campanha, os locais de troca já estarão abastecidos com mais de 11 mil livros de diferentes gêneros, doados pelas mais de 35 editoras, entidades e empresas que apoiam a ação. Livros como “O Fantasma da Ópera”, a saga de Percy Jackson, exemplares da Marvel, da DC, mangás, edições sobre bichos incríveis, histórias extraordinárias e muitos gibis da Turma da Mônica. Clássicos da literatura, livros de culinária e biografias estarão disponíveis para as pessoas retirarem gratuitamente, deixando outro no lugar, para o próximo que chegar.

Os pontos de troca estarão localizados em áreas de grande circulação, como centros culturais, estações de metrô, rodoviárias e ruas centrais das cidades que recebem o projeto. Desta forma, a iniciativa busca atingir mais pessoas com o objetivo de estimular a leitura, a interação entre as pessoas, a criatividade, a imaginação e uma reflexão sobre a cidade e o espaço em que vivemos.

“Chegamos à terceira edição do Circule que, a cada ano, cresce e atinge mais pessoas. Nacionalizamos a campanha, levando o projeto para mais estados e ampliando a promoção da leitura, hábito fundamental para o desenvolvimento de crianças, jovens e adultos”, destaca Paulo Hartung, presidente da Ibá. “Não só isso, nosso objetivo é também fomentar a economia circular a partir de uma matéria-prima sustentável, que é o papel. O livro tem origem em árvores cultivadas para esse fim, são recicláveis e têm um pós-uso consolidado, podendo ser passado de gerações a gerações. Participamos assim da construção de uma economia verde, com proteção de florestas nativas e da biodiversidade.”. 

O objetivo do projeto #CirculeUmLivro é contribuir para o desenvolvimento social, cultural e educacional do Brasil. Para nossa grande alegria, o setor gráfico, tanto por meio das empresas, como de pessoas físicas, participou ativamente, superando todas as expectativas em relação à doação de títulos e mostrando real engajamento nesse projeto tão importante e bonito. Como autor, editor, gráfico, livreiro e apaixonado pela leitura, me sinto realizado. Agradeço a todos os que contribuíram com esse trabalho voluntário, em especial ao apoio do Projeto Livros para Todos, que coordenou a grande corrente de arrecadação de livros para essa edição de 2024”, destaca João Scortecci, Presidente da Abigraf Regional São Paulo.

Atividades culturais

As atividades culturais acontecem em São Paulo ao longo do final de semana, nos dias 27 e 28 de abril. Na estação Tatuapé, haverá uma oficina de máscara de papel e um painel interativo, das 9h às 17h. Já no Centro Cultural FIESP/SESI, na Avenida Paulista, haverá também mediação de leitura, das 11h às 16h.

Pontos de troca

São Paulo

- Nas estações do Metrô de São Paulo: Sé, Tatuapé, Corinthians-Itaquera, Consolação, Sacomã, Portuguesa-Tietê e São Mateus.

- Centro Cultural FIESP/SESI

Avenida Paulista, 1313, Bela Vista, São Paulo

Rio de Janeiro

- Centro de Referência Firjan SENAI SESI

Rua São Francisco Xavier 417, Maracanã, Rio de Janeiro

Brasília

- SESI/DF

SCN Quadra 1, Bloco E, Ed.Central Park, Brasília

Bahia

- Rodoviária de Salvador

Avenida Antônio Carlos Magalhães, 4362 - Pernambués, Salvador, Bahia

Paraná

- Rua XV de Novembro, Curitiba, Paraná

Minas Gerais

- Estações do Metrô de Belo Horizonte

São Gabriel, Central, Minas Shopping e Santa Tereza

Parceiros

Metrô de São Paulo, ABAF, AMIF, APRE, Firjan Senai, Rodoviária Salvador, Metrô de Belo Horizonte, Embrapa, SESI SP, SESI DF, Fibra.

Apoiadores

Projeto Livros para Todos; Grupo Editorial Scortecci; Two Sides; Editora Panini; Florestar; Bracell; Irani; Melhoramentos; Norflor; Editora do Brasil; Câmara Brasileira de Livros; UBE-RJ; Leograf; Loyola Editora; Litoband; Parceiros do Livro; Embalagens Santa Inês; APS – Eventos; Gráfica Brogotá; Gráfica Viena; Voo Livre – Revista Literária; Ventania Cultural; e as Abigrafs Regionais do DF, PR, RJ e RS.

Sobre a Ibá

A Indústria Brasileira de Árvores (Ibá) é a associação responsável pela representação institucional da cadeia produtiva de árvores plantadas, do campo à indústria, junto a seus principais públicos de interesse. Lançada em abril de 2014, representa 48 empresas e 10 entidades estaduais de produtos originários do cultivo de árvores plantadas - painéis de madeira, pisos laminados, celulose, papel, florestas energéticas e biomassa -, além dos produtores independentes de árvores plantadas e investidores institucionais.

Site: https://iba.org/

Instagram: https://www.instagram.com/iba_oficial/

Facebook: https://web.facebook.com/industriabrasileiradearvores

Sobre a Abrigraf

Fundada em 1965 inicialmente na cidade de São Paulo, a ABIGRAF (Associação Brasileira da Indústria Gráfica) está presente hoje em 21 estados com suas regionais, mais o Distrito Federal, atuando de forma coordenada em busca de resultados concretos e de melhorias para a Indústria Gráfica Brasileira. É com esse foco que a entidade vem trabalhando nas esferas privada e pública com o objetivo de unir, fortalecer e expandir o setor gráfico brasileiro, interagindo de forma sustentável com outros setores da cadeia produtiva, promovendo a disseminação de conhecimento por meio de treinamentos, consultorias e cursos, apoiando eventos setoriais e participando ativamente de pleitos que visam garantir e proteger as conquistas do segmento de impressão, empreendedores e profissionais.

Site: www.abigraf.org.br

Instagram: @abigrafoficial

Facebook: https://www.facebook.com/ABIGRAFNACIONAL

Comunicação para imprensa Ibá

Beatriz Montesanti

+55 11 97142-2935

beatriz.montesanti@iba.org

Comunicação para imprensa Abigraf

Paulo Stucchi

+55 11 3232-4500 / 11 99458-2774

imprensa@abigraf.org.br

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"DA MINHA JANELA NÃO VEJO O FIM DO MUNDO", NOVO LIVRO DE ÁLVARO CALDAS SERÁ LANÇADO DIA 19/4

A experiência de mais de 30 anos em redações de jornais e a memória de um ex-militante, preso na ditadura, aliadas ao olhar atento de um observador do cotidiano, serviram de inspiração para o jornalista Álvaro Caldas escrever seu novo livro, “Da minha janela não vejo o fim do mundo” (Editora Garamond). A obra é uma coletânea de crônicas escritas e publicadas nos sites JB online, do Jornal do Brasil e Ultrajano, do jornalista José Trajano, de 2018 a 2023. A noite de autógrafos será dia 19 de abril de 2024, sexta-feira, na Livraria Travessa, em Botafogo.

A primeira das 70 crônicas reunidas é a que dá nome ao livro, escrita logo no começo da pandemia, em março de 2020, quando só restava ao autor observar o movimento dos carros, da janela do seu apartamento, no oitavo andar, de um prédio em Copacabana. Nela, com um texto curto e instigante, Álvaro reflete sobre o vírus que isolou o mundo, descreve personagens que vagam pela paisagem urbana despovoada e sobre seus próprios delírios solitários.  E ao longo das 206 páginas, ele vai contando causos, buscando em cada história diferentes planos da existência, o presente, o passado recente e o longínquo.

O autor conta parte da história do país no período das trevas da ditadura, quando numa coluna manifesta seu assombro diante de ameaças à liberdade, com velhos tanques de guerra desfilando nas ruas.  Ora ele emociona o leitor ao lembrar de crianças, filhos e netos, que cresceram durante a ditadura e daqueles homens e mulheres que se foram sem tempo de se despedir. Ora ele se diverte planejando uma viagem para Pasárgada junto com o neto Theo. Cada crônica revela uma história curiosa e leva à reflexão. Como em “As dores da despedida de velhos amigos de cabeceira“, em que se desapegou de alguns livros que lhe fizeram companhia por anos.

Sobre o autor:

Com 83 anos, Álvaro Caldas se assume um carioca de coração. Nasceu em Goiânia e com 19 anos mudou-se para Rio de Janeiro e atualmente vive em Copacabana.  Cursou a Faculdade Nacional de Filosofia, centro de agitação política e cultural na década de 60, de fundamental importância para a sua formação e futuro. De lá saiu com duas paixões: o jornalismo e a revolução social. 

Trabalhou nas principais redações cariocas e sucursais dos jornais de São Paulo no Rio, como Jornal do Brasil, O Globo, Estado de SP e Folhas SP, além de colaborar com a imprensa alternativa nas décadas de 70/80. Militante da esquerda armada, foi preso e torturado em 1970 e passou dois anos e meio no cárcere. Em 1973 foi sequestrado e preso novamente. Dado como desaparecido, foi salvo por um milagre. Integrou a Comissão da Verdade do Estado do Rio. 

No final da década de 80 deixou as redações, criou sua empresa e iniciou uma nova experiência como professor nas faculdades Cidade e PUC/ Rio. Da minha janela não vejo o fim do mundo” é o quinto livro do autor.  Antes ele publicou, pela Editora Garamond, o de memórias “Tirando o capuz”; a ficção “Balé da utopia” – que foi adaptado para o cinema com o título de “Sonhos e desejos”, com direção de Marcelo Santiago -, e o de contos “Cabeça de peixe”. Também organizou “Deu no jornal, o jornalismo impresso na era da internet.” (Editora PUC-Rio) e "Duas fantásticas viagens, o relato de uma experiência em busca da verdade" (Editora Ponteio).  

SERVIÇO:

Da minha janela não vejo o fim do mundo
Autor: Álvaro Caldas
Editora Garamond
206 páginas
Preço:  R$ 72,00

LANÇAMENTO

Dia 19 de abril  de 2024 – sexta-feira – a partir das 19h.
Livraria Travessa Botafogo
R. Voluntários da Pátria, 97 - Botafogo - Rio de Janeiro / RJ.

Assessoria de Imprensa: Armazém Comunicação

Christina Martins - 21.98128-6104

Andrea Tenório - 21 99985-0120

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"REVISÃO DAS REGRAS DOS PRINCÍPIOS COOPERATIVISTAS" de Rosalvi Monteagudo

“O Cooperativismo é o braço direito do Estado”. Afirmação é baseada num novo modelo de Cooperativismo, capaz de diminuir a desigualdade social, definitivamente, segundo autora de nova obra sobre o tema. Rosalvi Monteagudo dedica sua vida ao estudo do Cooperativismo há pelo menos 40 anos. E essa dedicação teve reconhecimento internacional quando a autora participou de duas edições do Fórum Social Mundial (2003 e 2005), apresentando a revisão das regras cooperativistas. Essa pesquisa de anos, resultou em duas obras definitivas e atualizadas sobre o tema.

Para a autora a gestão democrática é um pilar fundamental do Cooperativismo, e o levantamento de interesses, necessidades e reivindicações alinhados aos objetivos comuns da empresa é crucial para garantir a participação e a representatividade de todos os envolvidos. A realização de pesquisas para obter sugestões de produção é uma forma eficiente de envolver os cooperadores no processo decisório. Além disso, a colaboração com a ONU, em ações globais, pode ampliar o impacto das iniciativas, contribuindo para um desenvolvimento mais sustentável e equitativo. Sua abordagem demonstra um compromisso valioso com a participação e o engajamento dos cooperadores em escala global.

O Cooperativismo pode e deve ser o braço direito do Estado. Principalmente agora que estamos perante uma evolução da revisão das regras, propondo uma maneira diferente de entender o Cooperativismo, para que ele também se adapte a essa quarta revolução industrial e tecnológica, ou seja, ao mundo digital. Nesse quesito a revisão também contempla a criação de uma iempresa para garantir sua perenidade. A sua gestão, feita a partir dessas novas regras, impactará na qualidade de vida dos cooperados e no aumento de emprego e sustentabilidade em todos os processos envolvidos para sua plena operação” afirma Rosalvi.

Um dos papéis mais importantes nessa evolução é o do Comitê Educativo, pois desempenha um papel crucial na organização e no engajamento do quadro social. Pode ser, portanto, uma ferramenta eficaz para promover a conscientização, a educação e a participação ativa dos cooperadores, garantindo que todos compreendam os princípios e valores do cooperativismo e possam contribuir de forma significativa para a vida da cooperativa. O livro de Rosalvi Monteagudo é inspirador e é composto por sete princípios, pois considera diferentes aspectos da gestão democrática e do controle social para fortalecer a comunidade cooperativa.

Ficha Técnica Livro

Revisão das Regras dos Princípios Cooperativistas
– Doutrina econômica de cooperação – Parte II
Autora: Rosalvi Monteagudo
ISBN 978-85 – 366 – 6505 -4
98 páginas
Scortecci Editora
Preço – R$ 35,00

Sobre Rosalvi Monteagudo – é contista, pesquisadora, escritora, professora, bibliotecária, funcionária pública aposentada. É membro da Aliança Cooperativa Internacional (ACI) e da Associação Brasileira dos Pesquisadores de Economia Solidária. Está prestes a iniciar um MBA da USP/ESALC em Gestão de Negócios. Seu livro de cabeceira é Vidas Secas de Graciliano Ramos. Clarice Lispector é a sua referência como mulher e escritora. Publicou durante sua carreira de pesquisadora e escritora, outros oito livros fundamentais para a evolução do setor.


Informações para a Imprensa

Mara Ribeiro - MTB. 16.577 – Telefone - 11 99221.5201
Dany Araújo - Telefone - 21 96551.4360

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Mesmo manifestando desejo em testamento, artistas podem ter vontade contestada após a morte

Situações como a do colombiano Gabriel García Márquez, que teve livro publicado em 6 de março, são mais comuns do que parece.  O colombiano ganhador do Nobel de Literatura, Gabriel García Márquez, morreu em 2014, deixando uma obra inacabada. No entanto, ele verbalizou publicamente que não queria que o livro fosse lançado. “Deve ser destruído", disse o escritor, em menção aos próprios manuscritos. Dez anos depois, na data em que García Márquez completaria 97 anos, em 6 de março, o romance foi publicado, a contragosto do escritor, sob o título “Em Agosto nos Vemos”. 

E fica a pergunta: será que, mesmo o escritor tendo expressado sua vontade em vida (mas nada registrado oficialmente), a atitude dos filhos pode ser considerada legal?

"Toda manifestação de vontade feita em vida, para surtir efeitos após a morte, deve ser feita por testamento", explica Virgínia Arrais, 32ª Tabeliã de Notas do Rio de Janeiro e Professora de Direito Notarial e Registral. 

Na avaliação de Luiz Fernando Plastino, especialista em Propriedade Intelectual do escritório Barcellos Tucunduva Advogados (BTLAW), deixar uma obra inédita, como essa de Gabo, não é um direito patrimonial. "É outro tipo de direito autoral, o qual a lei determina que será exercido pelos sucessores do autor após a sua morte. Assim, existe divergência sobre a necessidade de os herdeiros realmente respeitarem esse tipo de determinação de última vontade que não implica aproveitamento econômico", conta. 

O especialista lembra de outros casos literários famosos sobre pedidos não atendidos. "Se alguém quer garantir que uma obra não seja publicada de jeito nenhum, precisa destruí-la. É possível dispor dos direitos de edição, reprodução e adaptação de uma obra em testamento, por exemplo, transferindo-os para alguém de confiança, mas temos exemplos famosos em que nem mesmo isso foi suficiente para evitar sua publicação, como as obras de Franz Kafka, poemas de Roberto Bolaño e, aqui no Brasil, o poema Os Filhos da Coruja, escrito por Graciliano Ramos sob pseudônimo e publicado este ano contra sua vontade manifestada em vida", relembra. 

E o que pode acontecer caso um dos irmãos não concordasse com a publicação desse livro odiado pelo colombiano? "Todo testamento ou escritura pública declaratória podem ser contestados, em função do livre acesso ao poder judiciário. Entretanto, isso não significa que a demanda será julgada procedente. Para que seja julgado procedente, o interessado deverá desconstituir a presunção de validade dos instrumentos públicos, provando a existência de vício de consentimento ou social na manifestação de vontade do autor do testamento ou da escritura pública no momento de suas lavraturas", diz Virgínia. 

Fontes:

Virgínia Arrais - 32ª Tabeliã de Notas da Cidade do Rio de Janeiro, Doutoranda e mestre em direito. MBA em Poder Judiciário pela FGV/Law e em Gestão de Pessoas pela USP/SP. Especialista em direito notarial e registral, é ex-coordenadora da Escola de Escreventes do Colégio Notarial Brasileiro-RJ. Cursou Negócios Internacionais na Universidade da Califórnia de Berkeley/USA

 


Luiz Fernando Plastino - Advogado especializado em Propriedade Intelectual do escritório Barcellos Tucunduva Advogados (BTLAW). Doutor em Direito Civil pela USP – Universidade de São Paulo. Mestre em Direito Civil pela USP – Universidade de São Paulo. Pós-graduado em Direito de Informática pela ESA-OAB/SP – Escola Superior de Advocacia da Ordem dos Advogados do Brasil, Seção de São Paulo. Bacharel em Direito pela USP – Universidade de São Paulo. Membro do Centro de Solução de Disputas em Propriedade Intelectual.

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Começa segunda fase da campanha SOS "Ao Livro Verde"

ASCOM - 29 DE MARÇO DE 2024 - No dia do aniversário de 189 anos de Campos dos Goytacazes / RJ, 28 de março, foi aprovada a segunda fase da Campanha SOS Ao Livro Verde, com amplo apoio público e da iniciativa privada, expressa em abaixo assinado, com mais de 2.000 signatários, e a chancela oficial de 60 instituições locais, regionais, estaduais e nacionais, entre elas a Academia Brasileira de Letras, a Associação Brasileira de Imprensa e a Associação Nacional de Livrarias.

A primeira fase da Campanha SOS Ao Livro Verde teve como ápice inicial a aprovação de Relatório da Comissão Mista da Câmara de Vereadores, com 250 página, em sessão pública no plenário do Legislativo Campista, realizada em 12 de outubro de 2023, elaborado por comissão composta por dois representantes do Poder Executivo de Campos dos Goytacazes, dois da Câmara Municipal e três da sociedade civil organizada.

No Relatório – que documenta todo o processo e desenvolvimento da campanha e da mobilização da sociedade civil – foram apresentadas 19 propostas e alternativas, viáveis e legais, que permitem a preservação e a perenização da Livraria Ao Livro Verde, a mais antiga do Brasil, com 180 anos, com o reconhecimento no Livro de recordes do Guiness Book, ameaçada de fechamento após pedido de autofalência do atual proprietário, que está tramitando da 2ª. Vara Cível da Comarca de Campos dos Goytacazes.

Outro marco expressivo da primeira fase da Campanha SOS Ao Livro Verde foi a aprovação por unanimidade de decreto, apresentado pelo presidente do Legislativo Municipal, Vereador Marcos Bacellar, que foi sancionado pelo Prefeito de Campos dos Goytacazes, Wladimir Garotinho, em 23 de agosto de 2023, reconhecendo a livraria como “Patrimônio Histórico e Cultural de Campos dos Goytacazes”, através da Lei número 9.360/23.

Mais outro resultado importante da Campanha SOS Ao Livro Verde foi a iniciativa do Presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, Deputado Rodrigo Bacelar oficializando o Projeto de Lei Estadual número 1.739/23 decretando o reconhecimento da livraria como “Patrimônio Histórico e Cultural do Estado do Rio de Janeiro”, já aprovado pela Comissão de Justiça e Redação da ALERJ e que será apresentado para à votação em sessão plenário do Poder Legislativo do RJ.

Com esses resultados, entre muitos outros, o Comitê Organizador da Campanha SOS Ao Livro Verde deu início à segunda fase da mobilização da sociedade civil e protocolizou solicitação formal de audiência com o Prefeito Wladimir Garotinho para posicionamento oficial sobre o Relatório da Comissão Mista.

Em reunião realizada no dia 28 de março de 2023, o Comitê Organizador da Campanha Ao Livro Verde, na sede da Câmara de Dirigentes Lojistas de Campos dos Goytacazes, também aprovou, entre outras ações, a criação da Associação de Amigos de Ao Livro Verde (AALVE) – a ser registrada como entidade civil privada, de interesse público – para acompanhar e deliberar sobre a continuidade, a preservação e a perenização da Livraria, conforme as propostas aprovadas na Relatório da Comissão Mista.

Fonte: Associação de Amigos de Ao Livro Verde

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