05 junho, 2024

Rita Doi - Autora de: O REIZINHO

Rita Doi
Nome literário de Rita de Cássia Dechiucio Doi
É formada em Comunicação Social e Pedagogia, possui pós-graduação em educação especial e psicopedagogia. Trabalha como professora na escola pública Municipal em São Paulo, há mais de uma década, e ama sua profissão, que lhe deu inspiração para esse livro.





Ilustrações: Rodrigo Doi
Nosso reizinho não conseguia seguir regras nem respeitar autoridade, até que um problema sério aconteceu em sua vida, que despertou em sua mãe, grande preocupação. Mas muito sábia e amorosa, conseguiu tomar as rédeas da situação. O livro infantil “O Reizinho”, aborda a questão dos comportamentos inadequados de crianças, que impõem suas vontades sobre os outros, causando muitos conflitos e aborrecimentos em suas relações sociais.



Entrevista
 
Olá Rita. É um prazer contar com a sua participação na Revista do Livro da Scortecci

Do que trata o seu Livro?
O livro conta a história de um menino que apresenta temperamento difícil, sempre impondo suas vontades em suas relações sociais, que nomeamos como “reizinho”. Na história sua mãe apoiava esse comportamento, porque interpretava como algo positivo, entendia que seu filho tinha personalidade forte, sabia o que queria. Mas com o passar do tempo e com o aparecimento dos conflitos em casa e na escola, percebeu a necessidade de intervir, de forma amorosa e acolhedora.
 
Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?
Sou professora da rede pública de São Paulo há muitos anos, e vivencio inúmeras situações difíceis, que envolvem esse cotidiano.
Essa história, surgiu de um convívio complicado em 2023, que tive com um aluno do 3º ano do ensino fundamental, que me deu muito trabalho, durante o ano inteirinho. Foi um aprendizado.
A personalidade dominadora descrita no livro, muitas vezes é resultado das relações familiares e costuma tomar grandes proporções, quando a criança se depara com um meio social tão heterogêneo como a escola.
As famílias atuais em sua maioria, dispensam pouco tempo com seus filhos, não suprindo suas necessidades de orientação, afeto e atenção, desencadeando comportamentos opositores e desafiadores, além de agressividade, ansiedade e impulsividade.
Essa obra se destina as crianças em idade escolar e seus responsáveis, que poderão ter a oportunidade de refletir sobre suas relações familiares.
 
Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. É o primeiro livro de muitos ou apenas o sonho realizado de plantar uma árvore, ter um filho e escrever um Livro?
Esse projeto surgiu do desejo de divulgar as ilustrações do meu filho que é estudante de design de animação. Foi uma atividade tão prazerosa que já escrevi meu segundo livro, explorando mais uma vez minhas experiências na área da educação.
 
O que você acha da vida de escritor em um Brasil com poucos leitores e onde a leitura é pouco valorizada?
Acho difícil, exige muito esforço e resiliência, principalmente porque pressupõe grandes investimentos, com baixos retornos, desestimulando muitas mentes criativas.
 
Como você ficou sabendo e chegou até a Scortecci Editora?
Tenho uma colega de trabalho que já escreveu um livro e publicou por meio da Editora Scortecci, me indicando. Destaco, que tive dificuldade em encontrar editoras interessadas em publicar para novos autores, além de encontrar orçamentos altíssimos, diferente da Scortecci.
 
O seu livro merece ser lido? Por quê? Alguma mensagem especial para seus leitores?
Meu livro retrata de forma lúdica e divertida o nosso cotidiano. Sei que as crianças amam textos que mexem com a sonoridade e que possuem muitas ilustrações coloridas. Por isso, pensei em uma prosa poética, cheia de encantos e cores.
 
Obrigada pela sua participação.
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Nelson de Castro Senra - Autor de: RAPOSO TAVARES

Nelson de Castro Senra
É Doutor em Ciência da Informação (ECO / UFRJ), Mestre em Economia (EPGE / FGV-RJ) e Bacharel em Economia (UCAM-RJ) Pesquisador e Professor no IBGE (aposentado), por longo tempo, quando atuou nos campos da produção e da disseminação da estatística, daí passando a dedicar-se ao campo da pesquisa sócio-histórica da atividade estatística. Em todos esses campos de atuação é autor de vários livros e textos. Entrementes, atuou numa linha de memórias familiares: 1) Em busca do amanhã (2018), 2) Idas e vindas pelo mundo (2019), 3) Herança do Santo Ofício (2020), 4) Idas e vindas pelo Brasil. Memória quase perdida (2021), 5) A trajetória jurídico-política de um monarquista provinciano: Joaquim Barbosa de Castro, Barão d’Além Paraíba (2023). Além disso, como distração, escreveu algumas pequenas aventuras ficcionais: Confissões de um artista nas brumas e Memórias de um escritor nas sombras (2021; ambos os livros), ao que seguiu O escolhido (2022) e Supressão da escravidão (2023, como uma ucronia). É sócio efetivo do Instituto Histórico e Geográfico do Rio de Janeiro – IHGRJ (onde ocupa a cadeira 38, patrono Noronha Santos).

Neste livro olhei para trás e reencontrei um dos mais notáveis bandeirantes luso-brasileiros que palmilharam nosso território ao tempo colonial – Raposo Tavares. Ele anda esquecido pelos historiadores, ainda que tenha sido peça-chave na definição do território brasileiro da atualidade. Em geral é dado como tendo sido analfabeto, o que dificulta entender como pôde ter ocupado posições que exigiam um mínimo de letras e saberes; sendo fato, contudo, que não há registros diretos de suas bandeiras, nem mesmo de sua vida privada. Além disso, quando visto com os valores do presente, é realçado como um vulgar, mais que isso, como um maldito caçador de indígenas (os povos primitivos), ainda mais, é visto como tendo sido essa a razão primeira, se não única, de suas bandeiras. E assim sendo se vem dando curso a uma “caça às bruxas” típica da Idade Média. Por demais, com suas bandeiras de expansão (ao Sul, ao Norte, através do Centro-Oeste) Raposo Tavares atingiu no coração os interesses (terrenos) da poderosa Companhia de Jesus, e o fez ao destruir as chamadas Reduções Jesuíticas, nas quais indígenas ali “ajuntados” (por livre vontade?) eram ditos “libertados” da “selvageria e barbárie” em que viviam, sob o “domínio obscuro” dos pajés, para então receberem os benefícios da “civilização europeia cristã”. Pois, Raposo Tavares, para retomar aqueles territórios entendidos como luso-brasileiros, agia com força tendo o auxílio de mamelucos e indígenas. Em defesa retórica, os Jesuítas acusavam, a ele, junto a todos que os confrontavam, para denegri-los, de serem judeus ou cristãos-novos. Enfim, este livro olha para o passado com as métricas do passado e não com os valores do presente; aos leitores que ficarem acordes com minhas ideias, deixo meu sorriso; aos que não estiverem concordes, deixo minha paciência, já que não pretendo convencer ninguém. Apenas olhei para trás e o vi como vi.

Entrevista

Olá Nelson. É um prazer contar, novamente, com a sua participação na Revista do Livro da Scortecci
 
Do que trata o seu Livro?
Os livros escolares classificam as bandeiras em três tipos: de prospecção, em que os bandeirantes buscavam explorar metais preciosos; de contrato em os bandeirantes buscavam escravos fugidos e também destruir quilombos; por fim, as de apresamento, em que os bandeirantes buscavam aprisionar indígenas para escravizá-los. Pois o livro contesta esta última classificação e para tanto basta pensar na Linha de Tordesilhas, ao tempo da definição das Capitanias Hereditárias ficando evidente que para os portugueses ela chegava à foz do Prata. Contudo para os espanhóis ela só ia até Cananéia, na ponta extrema de São Paulo, donde toda uma enorme área onde hoje se encontra lato sensu os estados do Paraná, de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul não eram territórios luso-brasileiros. Sendo então vistos como territórios espanhóis os Jesuítas se deram ao direito de nesses territórios instalaram, à grande, suas Reduções onde impunham aos indígenas a civilização ocidental cristã, afastando-os pela força de seu hábitat. Pois as bandeiras que ali adentravam eram de fato “bandeiras de expansão” pelas quais se retomavam territórios luso-brasileiros, para tanto destruindo essas Reduções Jesuíticas, e delas retirando os indígenas ali aprisionados. Claro, esses indígenas não eram postos em liberdade, mas logo seriam agregados em ulteriores expedições, ambientes em que se punham mais perto de seus hábitats, podendo estar próximos de seus pajés e caciques.
 
Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?
A ideia foi a recuperar a imagem de Raposo Tavares um dos mais notáveis bandeirantes à frente dessas bandeiras de expansão, injustamente acusado (junto a outros também) de serem caçadores de indígenas. Por essa acusação se lhes apega acusações de terem sido malvados, pessoas cruéis, vis etc. Contudo, nada é dito contra os Jesuítas que mantinham aqueles indígenas nas Reduções sem que fosse por suas livres vontade, mas antes, que fique claro, por aprisionamento. A má imagem que se dá aos bandeirantes, por suas ações, à época, decorre exatamente da força que os Jesuítas tinham; camufla-se seus objetivos escusos de ocupação de territórios (alguns dizem que para ocupar um poder terreno), explorando os indígenas para tanto, reduzindo os bandeirantes à escória, o que está longe da verdade. Para culminar, os Jesuítas acusaram os bandeirantes que conduziram tais expedições de expansão de serem judeus ou cristãos-novos, à época, a pior das acusações, pois os punham à margem da Sociedade. Enfim, se destina pessoas cultas interessadas em nossa história, a professores e a estudantes. Todos deveriam lê-lo e refleti-lo no sentido de melhor aquilatar o valor que tais bandeirantes tiveram para que tivéssemos o território que temos hoje.
 
Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. É o primeiro livro de muitos ou apenas o sonho realizado de plantar uma árvore, ter um filho e escrever um Livro?
Bom, para começar, nunca tive a oportunidade de plantar uma árvore, embora gostasse de plantá-la. Quanto aos filhos tenho três, já todos os adultos, e tenho um neto australiano. Já sobre livros tenho muitos escritos, a maioria deles feitos sobre a atividade estatística, sempre sob o prisma histórico, desde o Império até os dias correntes; em uma coleção de quatro volumes cobre o período de 1822 a 2002 do fazer as estatísticas brasileiras, e quem esteve à frente dessa atividade. Além disso escrevi inúmeros outros livros sobre assuntos correlatos (educação, município, território, e, pasmes, religião, entre outros), afora biografias de personalidades envolvidas nesse processo. Escrevi textos e livros sobre metodologia e muitos outros. Afora essa temática escrevi memórias de família, envolvendo a “Santa” Inquisição, o período Monárquico brasileiro, sobre viagens ao Brasil e ao Mundo etc. E arrisquei escrever algumas pequenas novelas.
 
O que você acha da vida de escritor em um Brasil com poucos leitores e onde a leitura é pouco valorizada?
Para quem quer e precisa viver da escrita imagino que seja muito difícil. Tudo que fiz no entorno da história das estatísticas fiz enquanto pesquisador e professor no IBGE (aposentado agora há 11 anos). O mais faço por prazer e por vaidade, mais punindo aos amigos, e ficando muito feliz quando algum leitor me lê e me dá um retorno seja de elogio seja de crítica, e não importa de que grau seja.
 
Como você ficou sabendo e chegou até a Scortecci Editora?
Foi-me indicada por uma amiga designer do IBGE, e todos os meus livros feitos já tendo saído de lá foram feitos com essa Editora. Gosto muito. Acho o trabalho muito bom, bem-feito, cuidadoso. Meu relacionamento com todos é o melhor possível. Não sei é o quanto eles me aturam, pois sei que sou muito insistente e apressado, ficando a cobrar em excesso.
 
O seu livro merece ser lido? Por quê? Alguma mensagem especial para seus leitores?
Sim, como disse antes, merece ser lido porque faz uma revisão / releitura da história do Brasil. Mostra que ficar a levar réguas de valores do presente para ler o passado não é corretor, nem justo. O passado se lê com a régua do passado. O que se fez com os indígenas e com os negros no passado foi cruel, sem dúvida alguma, mas que se o veja com a régua do passado. Infelizmente o processo abolicionista não teve prosseguimento, talvez porque os próceres do golpe militar contra a Monarquia não tenham tido interesse nisso, mais voltados ao processo migratório, donde deixaram os negros ao relento. Daí, desde então, o mais cruel, penso eu, foi o descaso no trato (respeito, integração etc.) tanto do indígena quanto do negro ao longo de tantos anos, inclusive em tempos bem próximos de nós, pois já valeria a régua do presente para se julgar as ações. Agora, sim, as omissões foram criminosas.

Obrigado pela sua participação.
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02 junho, 2024

Mônica Maria - autora de: ELOS, ENTRE ELES E ELAS

Nome literário de Mônica Maria Rodrigues Silva
Nasceu no dia 5 de março de 1965, no bairro da Lapa, em São Paulo. É mestra em Literatura e Crítica Literária formada pela PUC e possui especializações em Literatura (PUC) e em Língua e Literatura (UNICAMP). É professora, principalmente, da disciplina de Literatura — sua paixão declarada. Em suas aulas de Literatura, busca incentivar a leitura e deixar claro para os seus alunos que Literatura não é só para fazer provas e vestibulares. “Literatura é vida”, diz Mônica Maria.
Desde muito cedo, na tenra idade, Mônica Maria teve a sorte de se deparar com excelentes professores de Português que lhe apresentaram Orígenes Lessa, Júlio Verne, Machado de Assis, Eça de Queiroz, Clarice Lispector, Cecília Meireles, Lygia Fagundes Telles, entre tantos outros que a encantaram. Despertou nela, então, a vontade de escrever. Sempre se encantou com o mundo da Literatura e sempre teve necessidade de escrever, afirmando que, assim, poderia expressar todos os seus sentimentos. Todas as leituras que fez ao longo de sua vida a influenciaram, direta ou indiretamente, e a formaram, nem tanto como escritora, mas como uma boa observadora dos detalhes lidos, das constituições das personagens analisadas. Dessa forma, seus textos se equilibram nestas observações: personagens que causam reflexões, metáforas que, às vezes, desafiam a lógica.
 
Elos, Entre Eles e Elas - Histórias da Vida e da Morte

É um livro de contos e de poesias com temas e personagens bem diversos. Nos contos, eles e elas são atados pelos elos da vida e da morte como o olhar da criança sobre o mundo e sobre as suas descobertas, do idoso que perde a memória e não os sentimentos, da difícil travessia de migrantes e das suas histórias remotas, das reflexões filosóficas sobre ser e não ser, da dor de perder alguém querido e, até distante, já que os elos unem eles e elas, num desenho único, pois todos são, na alteridade, um pouco do outro. Na poesia, há toques de metalinguagem e de homenagens a poetas, bem como a pessoas comuns – eles e elas, ligados pela linguagem condensada, própria deste gênero. É possível encontrar em Elos, entre eles e elas: histórias da vida e da morte, portanto, temas como a solidão, a dor, a alegria, o misterioso, a pandemia, relações familiares e relações distantes que unem, atam em elos, homens e mulheres, que se aproximam pelo simples fato de serem humanos. 
 
Entrevista
 
Olá Mônica. É um prazer contar com a sua participação na Revista do Livro da Scortecci
 
Do que trata o seu Livro?
Meu livro trata de histórias do dia a dia, de eventos cotidianos da vida e da morte e dos elos que fazemos ao longo das experiências humanas desde a infância até a vida mais madura. Ele traz pinceladas de filosofia, metalinguagem e reflexões.
 
Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?
A ideia de publicar um livro sempre esteve latente em mim, pois sempre gostei de ler e escrever. Era um desejo antigo transmitir meus sentimentos, observações da vida e estudos sobre Literatura em forma de ficção, para que as pessoas refletissem comigo sobre a vida. Escrevo para aqueles que acreditam que a existência humana possa transcender pela literatura; possa sair da referencialidade pela literatura sendo menos pragmática e menos utilitária por meio da literatura. Portanto, meu público-alvo são adultos e jovens que buscam essa experiência.
 
Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. É o primeiro livro de muitos ou apenas o sonho realizado de plantar uma árvore, ter um filho e escrever um Livro?
Nasci em 5 de março de 1965, no bairro da Lapa, em São Paulo. Sou mestra em Literatura e crítica literária, formada pela PUC, com especializações em Literatura (PUC) e em Língua e Literatura (UNICAMP). Sou uma pessoa eternamente sonhadora, que acredita na força da palavra para transformar o mundo para o Bem, para o Bom e para o Belo, por isso sou professora, daquelas que espera na educação e no ensino da Literatura a mudança para um mundo melhor. Em minhas aulas de Literatura, busco incentivar a leitura e deixar claro para os meus alunos que Literatura não é só para fazer provas e vestibulares. “Literatura é vida”, sempre reitero.
Diante disso, não tenho a intenção de parar por aqui. Planejo publicar outros livros, com temas diferentes, pois acredito na responsabilidade do escritor em compartilhar experiências e reflexões.

 
O que você acha da vida de escritor em um Brasil com poucos leitores e onde a leitura é pouco valorizada?
A vida de um escritor brasileiro não é fácil. A leitura é pouco divulgada pela mídia, com nenhum incentivo dos setores públicos. Geralmente, o autor tem de custear a produção de seus livros. É necessário paciência, trabalho árduo e credibilidade em editoras competentes e confiáveis para valorizar o trabalho do escritor.
 
Como você ficou sabendo e chegou até a Scortecci Editora?
Conheci a Scortecci através de uma amiga que publicou livros infantis e um sobre sua experiência com o câncer. Ela me transmitiu segurança quanto à publicação, então quando decidi publicar meu livro, imediatamente lembrei da Editora Scortecci.
 
O seu livro merece ser lido? Por quê? Alguma mensagem especial para seus leitores?
Acredito que meu livro mereça ser lido, posto que ele foi escrito com muito cuidado e com muito carinho e sem nenhum menosprezo à compreensão e à interpretação dos leitores.
Pensado e repensado a partir de experiências vividas, de histórias ouvidas e de fatos observados, meu livro procura transmitir a ideia de que os elos que fazemos na nossa existência, entre homens e mulheres em nossas vidas, são essenciais para que possamos ser mais humanos, mais felizes ou que possamos entender que certos episódios são próprios da vivência de todo ser humano como a morte, por exemplo.
Espero que os leitores apreciem as minhas reflexões sobre temas como a solidão, a dor, a alegria, o misterioso, a pandemia, relações familiares e relações distantes que unem, atam em elos, homens e mulheres, que se aproximam pelo simples fato de serem humanos.

Obrigada pela sua participação.

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Fabiano Campachi - Autor de: QUEM TEM MEDO DE PASSARINHO?

Nasceu em 01 de agosto de 1983, em Penápolis, interior de São Paulo. É formado em Letras pela Fundação Educacional de Penápolis, desde 2004, e pós-graduado em Literatura Brasileira. Autor de Autorretrato e outros "eus" (2014) e O quintal da casa 8 (2022), ambos pela Scortecci Editora. Participou, em 2022, da coletânea poética Frações de versos, da Scortecci Editora.





Ilustrações: José Marco de Almeida Leite
Menino, pipa, pipoca / Pião, bola, paçoca,
Lua e nuvem de algodão / Por que o céu é azul?
O solo é o chão? / Quem inventou o sol?
Por que o trem cheira a carvão?
Quem tem medo de passarinho é um recorte quase autobiográfico, que conta um pouco da história de todos nós. Do lirismo da primeira infância aos questionamentos mais improváveis, tudo vira poesia. Porque, afinal, há infância sem poesia?


Entrevista
 
Olá Fabiano. É um prazer contar com a sua participação na Revista do Livro da Scortecci
 
Do que trata o seu Livro?
Poesia.
 
Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?
O livro é inspirado na minha infância e na de todos os meninos que cresceram comigo Birigui.
Destina- se o público infanto juvenil.

 
Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. É o primeiro livro de muitos ou apenas o sonho realizado de plantar uma árvore, ter um filho e escrever um Livro?
Esse já o meu terceiro livro, mas é o primeiro destinado à criança.
Sou professor de Língua Portuguesa há 20 anos e o contato com as crianças me inspira muito. Sou poeta desde os 12 anos e respiro poesia o tempo todo.
 
O que você acha da vida de escritor em um Brasil com poucos leitores e onde a leitura é pouco valorizada?
Penso que de fato é difícil ser escritor no Brasil. Infelizmente a leitura é cada vez menos valorizada, principalmente em tempos de Redes Sociais.
 
Como você ficou sabendo e chegou até a Scortecci Editora?
Pela internet, há muitos anos.
 
O seu livro merece ser lido? Por quê? Alguma mensagem especial para seus leitores?
O meu livro encanta pela pureza e pela singela da linguagem.
Ele pode encantar não apenas crianças, como adultos também, pois desperta memórias que no fundo pertencem a todos nós. Certamente merece ser lido.

Obrigado pela sua participação.
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29 maio, 2024

Márcia Etelli Coelho - Autora de: NOS PASSOS DE ME ENCONTRAR

Médica formada pela Escola Paulista de Medicina em 1979, Márcia Etelli Coelho também é premiada escritora de estilo poético e reflexivo. Membro da diretoria da Sociedade Brasileira de Médicos Escritores — Regional São Paulo (SOBRAMES-SP), tendo presidido a entidade nos biênios 2017-2018 e 2019-2020. Primeira Secretária da Academia Cristã de Letras, onde ocupa a cadeira 12. Diretora Cultural da Associação de Jornalistas e Escritoras Brasileiras (AJEB-SP) na gestão 2022-2024. Vice-Presidente Honorária do Movimento Poético Nacional (2023-2024). Membro da Academia Brasileira de Médicos Escritores (ABRAMES), onde ocupa a cadeira 34. Membro da União Brasileira de Trovadores (UBT), São Paulo.
Márcia Etelli Coelho é autora dos livros:
Rastros na areia (suspense espiritualizado)
Corpo espelho d’alma (visão holística da saúde, ressaltando a analogia dos sintomas com determinadas características psicológicas)
Os Apóstolos do Zodíaco (inusitada interpretação do grande mural “A Última Ceia”, de Leonardo Da Vinci)
Indeléveis inspirações (versos e prosas)
No instante em que li estrelas (poemas inspirados na obra de célebres escritores brasileiros)
Em terras distantes li estrelas (poemas inspirados na obra de destacados poetas internacionais)

Como é possível seguir em frente depois de uma grande perda em que os alicerces da vida parecem desmoronar? Este livro apresenta as experiências e reflexões de Márcia Etelli Coelho durante o período de um ano que sucedeu ao falecimento de sua mãe, depois de décadas de convivência diária. Como médica, Márcia procura respostas, integrando razão, emoção e espiritualidade. Como premiada poeta, inclui, ao final de cada capítulo, um sensível poema de sua autoria. Como ser humano, permite se abrir e expor medos, dúvidas e sentimentos que, com certeza, encontrarão sintonia com todos os que buscam se encontrar. Na trajetória do autoconhecimento, o que aparentava ser o fim era apenas o começo...

Entrevista

Olá Márcia. É um prazer contar com a sua participação na Revista do Livro da Scortecci
 
Do que trata o seu Livro?
No livro “Nos Passos de me Encontrar” eu relato a minha trajetória de autoconhecimento depois do falecimento da minha mãe. Uma grande perda que me motivou a procurar respostas, integrando razão, emoção e espiritualidade. É um livro de vivência pessoal com reflexões, terminando cada capítulo com um poema.
 
Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?
Comecei a escrever o livro como uma forma de terapia, registrando as etapas da minha jornada de harmonização interna. E assim como ele me ajudou, resolvi publicá-lo para auxiliar outras tantas pessoas que também estejam vivenciando um período de transformação e de busca para um novo propósito de vida.
 
Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. É o primeiro livro de muitos ou apenas o sonho realizado de plantar uma árvore, ter um filho e escrever um Livro?
Nos Passos de Me Encontrar” é o meu nono livro publicado, mas o primeiro integralmente focado na vivência pessoal. Já publiquei contos, poemas, novelas e participo de várias Associações Literárias, pois considero importante compartilhar os escritos.
 
O que você acha da vida de escritor em um Brasil com poucos leitores e onde a leitura é pouco valorizada?
Realmente publicar um livro se torna cada vez mais oneroso e limitado, principalmente porque as pessoas estão muito focadas nas redes sociais e preferem textos curtos e imediatistas.
 
Como você ficou sabendo e chegou até a Scortecci Editora?
Sou cliente da Scortecci há anos devido à qualidade de sua editoração, acompanhando todas as etapas com muita atenção. Já editei o livro No Instante em que Li Estrelas (poemas inspirados na obra de escritores nacionais) e Em Terras Distantes Li Estrelas (poemas inspirados na obra de poetas estrangeiros).
 
O seu livro merece ser lido? Por quê? Alguma mensagem especial para seus leitores?
O meu livro “Nos Passos de Me Encontrar” merece ser lido, pois se apresenta com uma escrita direta, objetiva e ao mesmo tempo sensível e emotiva. Cada capítulo revela um sentimento ou uma reflexão que possibilita que cada um encontre o seu próprio caminho.

Obrigada pela sua participação.
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Erli Cabral - Autora de: VIAGENS PRA DENTRO DE MIM

Erli Cabral
É natural do estado do Rio de Janeiro, é formada em Pedagogia com cursos de especialização em Psicopedagogia Institucional e Neuropsicopedagogia Clínica. Participou de festivais de música popular brasileira com composições de sua autoria, de concursos literários promovidos pelo SESC-Três Rios e de antologias de editoras como Litteris (Rio de Janeiro) e Scortecci (São Paulo). Nesta última está presente nas antologias Enigmas do amor, Palavras que falam, Nossa história – Nossos autores, Frações de tudo, Scortecci 40 anos e nas edições feitas para a Bienal Internacional do Livro de São Paulo. Publicou o livro O que a criança pensa e espera da escola (São Paulo, Scortecci, 2006).

Viagens. Viagens reais, imaginárias, presentes, passadas, futuras... Atemporais! Nem sempre minhas, nem sempre suas, nem sempre deles, mas sempre nossas!... Com nossas alegrias e tristezas, sonhos e pesadelos, saudades, fantasias, vitórias e derrotas. Em algum momento de nossas vidas essas viagens são feitas, seja por estradas, caminhos, becos ou atalhos, entre flores ou espinhos, lágrimas ou sorrisos, elas acontecem... Viajo por inúmeras vidas, destinos, caminhos, corações e pensamentos. Minha inspiração é o mundo e tudo que nele há!... e viajo... viajo... viajo! Viagens pra dentro de mim, de você, dos outros. É lá dentro que nossas emoções tão iguais e, paradoxalmente, tão diferentes se encontram, crescem, nos desorganizam e novamente se organizam em novos sonhos, novas expectativas, fé e novas esperanças!... E lá vou eu, em passos e tropeços, lágrimas e sorrisos, caminhos e descaminhos, colorindo a vida com pedaços de esperança!... e lá vamos nós outra vez, felizes e incautos, para outras viagens...

Entrevista

Olá Erli. É um prazer contar a sua participação na Revista do Livro da Scortecci

Do que trata o seu Livro?
"VIAGENS PRA DENTOR DE MIM" trata-se de uma coletânea de poesias fruto de diferenciadas emoções e momentos da minha vida e do cotidiano ao meu entorno.

Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?
Não surgiu como uma ideia e sim como uma esperança dos remotos tempos da adolescência, quando escrevi minhas primeiras poesias. Destina-se à todos aqueles que gostam de leitura, especialmente poesias.

Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. É o primeiro livro de muitos ou apenas o sonho realizado de plantar uma árvore, ter um filho e escrever um Livro?
Estou no tempo final de vida nesta dimensão chamada Terra. Passei toda a vida alimentando sonhos relacionados à música e à literatura. Queria gravar minhas músicas, publicar meus escritos... A Editora Scortecci me possibilitou realizar 50% dos meus sonhos. "Viagens pra dentro de mim" é o segundo sonho realizado no que se refere à literatura. Com certeza outros o serão!
 
O que você acha da vida de escritor em um Brasil com poucos leitores e onde a leitura é pouco valorizada?
Penso que deva ser muito difícil. Infelizmente grande parte da população brasileira não tem o saudável hábito da leitura e com a popularização das telas vai se tornando cada vez mais raro saber de alguém ainda lê...Com muita tristeza penso que futuramente teremos uma população totalmente polarizada, diferenciada em termos emocionais, intelectuais e sociais.

Como você ficou sabendo e chegou até a Scortecci Editora?
Soube da Editora Scortecci há 20 anos, pela internet. Nunca mais nos deixamos! Rsrsrsrs.
 
O seu livro merece ser lido? Por quê? Alguma mensagem especial para seus leitores?
Sim! Claro que merece!...Ele fala de amor, de tristeza, de sonhos, de fantasias, expectativas, saudades, lembranças...quem nunca viveu momentos em que essas emoções não se fizeram presentes?

Obrigada pela sua participação.
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