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O SERMÃO DAS SETE PALAVRAS / Eulália M. Radtke



Dominando a palavra rigor, Eulália submete o fluxo multiforme das emoções e sensações à difícil síntese verbal que expresse apenas o essencial, o cerne da experiência interior, o mais fundo da consciência de ser. É da palavra do poeta (dos criadores e os pensadores em geral) que depende novo conhecimento de mundo, a nova ordem que está forjando, neste limiar do novo milênio. Metaforicamente, a poesia de Eulália expressa de mil maneiras esse saber profundo. Poesia em funda comunhão com a terra, com a herança arcaica, poesia que se sabe elo de uma invisível corrente cósmica, a de Eulália M. Radtke se integra, essencialmente, na multiforme seara poética brasileira pós-1960.
Nelly Novaes Coelho - Dicionário Crítico de Escritoras Brasileiras (1711–2001)

E agora, um agradecimento pelos versos econômicos e precisos do seu livro Espiral, nos quais você soube encontrar muita poesia. Não é comum, entre nós, dizer tanto de maneira tão sucinta e envolvente. Obrigado por esse “Telegrama dos olhos”, que é também do espírito e do coração.
Carlos Drummond de Andrade - Rio de Janeiro, 19 de julho de 1980

Lendo seu Lavra Lírica, constato como a poesia é viver vida mágica, brotando em toda parte e, no seu caso, saindo da Terra do Vale, incorporando infância, história pessoal e comunitária.
Affonso Romano de Sant’Anna - Rio de Janeiro, outubro de 2003

Reescrever o universo do poeta como um código de solidão: eis um possível núcleo deste longo poema de Eulália M. Radtke, denominado O Sermão das Sete Palavras. Sua poesia capta, liga, na curva inquieta e possível, deste mundo, os impulsos de uma linguagem densa, sofrida, inquietante. As palavras passam a carregar-se de afetuosa consciência de participação, sem perder-se no óbvio nem na retórica.
Lindolf Bell - O Sermão das Sete Palavras

Eulália M. Radtke deixa transparecer vários momentos diferentes de criação, que aparecem também em outros estilos: aqui lembra João Cabral de Melo Neto, enxuto, quase seco. Mais adiante faz lembrar Elegias de Duíno, de Rainer Maria Rilke.
Carlos de Freitas - Lavra Lírica

Sua poesia nos faz cantar, dançar, voar pelos ares do imaginário. Nela sentimos a realidade preciosa e grávida de significação. Eulália pastoreia nossos sentimentos, remove os entulhos de nossa fonte profunda, e nos faz despertar para o lado afetivo da existência, mostrando que todo ser humano é, fundamentalmente, um poeta. Sua poesia faz da vida um exercício da verdade. Sua Lavra Lírica é um presente que nos oferece agora para viver radicalmente a sinceridade.
Braulio Maria Schloegel - Lavra Lírica

Não hesito em considerar Eulália M. Radtke como a voz mais forte, mais convictamente participante e de linguagem mais vibrante e consistente da mulher-poeta de Santa Catarina. É preciso ler, reler e tresler na íntegra os poemas de O Sermão das Sete Palavras. Sua riqueza é profunda, densa, humana. Isso é poesia autêntica.
Lauro Junkes - Crítico literário (UFSC), 1986

Nesta retrospectiva antológica, Eulália M. Radtke fala como se sempre buscasse algo necessário, numa maneira incomum de demonstrar o seu voo, mesmo quando diz “sossegar o barco/ meu irmão/ não é vestir o tempo/ de silêncio claro/ nem guardar a dor/ dentro das velas”, pois “onde ainda há um canto forte/ por entre os desvãos das coisas”.
Luiz Edson Fachin - Ministro do STF - Poeta e editor da Geração 1970 - Aguerrido, fomos muito unidos na poesia e ideologias

Serviço:

O Sermão das Sete Palavras
Eulália M. Radtke

Scortecci Editora 
Poesia
ISBN 978-85-366-6814-7
Formato 14 x 21 cm 
116 páginas
1ª edição - 2024
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