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SETE ENCONTROS SEM DESTINO / Rui Motta



Tudo na novela gira em torno do debate entre dois personagens, um padre que bem cuida dos homens que pastoreia e que anseia conhecer a Deus; e um anjo que deixou a presença de Deus para tentar entender a humanidade. Tudo se passa na cidade que é um misto de Macondo com Saramandaia, misturando o santo e o profano, o real e a fantasia. Cada personagem é apenas um estereótipo das fraquezas e justificações dos homens, acusados pelo padre e defendidos pelo anjo. E tudo concorre apenas para o debate sobre questões que afligem a todos, tendo como amálgama os Sete Pecados Capitais da Igreja Católica.

Cada vez que alguém se afasta das luzes das cidades e observa o céu estrelado à noite, sente um enorme vazio na alma, como a percepção de nossa finitude e, quiçá, ignorância diante do Universo. Difícil imaginar nossa origem, nosso propósito de existência em um espaço que desconhecemos totalmente e onde podemos perceber nossa insignificância diante de tamanha grandeza. Temos a necessidade de dimensionar tudo que nos diz respeito com um início, um meio e um fim, mas não sabemos quase nada além de nossa morte inevitável. Somos dúvidas e inquietações, nos apegando a quaisquer chamas que possam iluminar nossa existência.

Sete encontros sem destino não tem a arrogância de oferecer respostas, apenas levanta perguntas que podem ser respondidas por cada um que aceitar o desafio de ler estas linhas.

“Nunca pare de sonhar, porque só nos sonhos o homem pode ser livre.”

“Para ele, a verdadeira liberdade estava na capacidade de sonhar, de se isolar, erguer um voo solene aos céus e dar azo à imaginação, compondo seus próprios poemas que ninguém precisará ler, vendo um mundo como só ele pode idealizar, sem violência, dores e desespero.  Mas com o tempo perdera a sua inspiração, não havia mais poemas, nem verdades absolutas, nem respostas à sua inquietação; só um mundo que ele temia deixar para aquelas crianças ainda sonhadoras, sorridentes sem imaginar o que lhes reserva o futuro.”

Rui de Mello Motta é jornalista e músico amador, criador e fundador dos jornais O Impacto (Mogi Mirim, SP) e Gazeta Guaçuana (Mogi Guaçu, SP), tendo trabalhado 25 anos no jornal Correio Popular (Campinas, SP), sendo nos últimos 11 anos como editorialista e editor de opinião. Como músico amador, apresentou-se como contrabaixista acústico na Orquestra Sinfônica Lyra Mojimiriana, Camerata Lyra Mojimiriana, Orquestra de Cordas e Quinteto de Cordas da Casa das Artes de Itapira (SP), Orquestra Graham & Cia e Coral A Priori (Mogi Mirim, SP).

Serviço:

Sete Encontros Sem Destino
Rui Motta

Scortecci Editora
Ficção
ISBN 978-85-366-6899-4
Formato 14 x 21 cm 
108 páginas
1ª edição - 2024
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