FANEROSIS / Márcio Mendes
Márcio Mendes, Azurra Morua, Carmem, Laura, PassaruNygro são forças de um mesmo delírio. Dizem que a linguagem é um dom. Tipicamente humano. Que emoldura o homem no mais alto grau da evolução. Mas, sinceramente, não acredito. Talvez, sim, seja nossa purgação. Um retrato tênue de nossa consciência inexplorada que inverte nossos olhares a juízos e contemplações absurdas e mediáticas sobre aquilo que chama-mos de existência.
Dedicados à formas e valores estabelecidos, contemplamos, acenando para um mundo ficcional, a projeção de nossos devaneosos sonhos pueris. Seria a realidade projeção de nosso sonho Dionisíaco ou quem sabe o sonho dionisíaco projeção de nossa realidade? Moldando, infringindo, alterando, permitindo o voo, mais alto e sublime de nossa perpétua consciência. Dedica-se o escritor às mais diversas atividades artísticas, como música, teatro, literatura, terrorismo poético e intervenções. Sua obra é influenciada e influencia vidas, anônimas vidas. Em sua obra, os deuses são anunciados e transvertidos como homens e mulheres destituídos de forma ou alguma razão, retratando o que há de mais intrínseco na sociedade moderna, por vezes, consegue desvendar os prazeres mais secretos e as dores mais perversas que acometem o ser humano, por vezes, não desvenda nada, e volta para o lar desfalecido.
Azurra Moruá
EXTRA-EXTRA
Palavras
estupradas!
O poeta de pé,
cara suada e calças
ainda arriadas.
(Geovani Doratiotto)
Serviço:
Fanerosis
Contos (in)Cantos
Márcio Mendes
Scortecci Editora
Poesia
ISBN 978-85-366-2755-7
Formato 14 x 21 cm
112 páginas
1ª edição - 2012
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